Lilypie 1st Birthday Ticker

2006-03-29

Casamento e Maternidade

Como podem verificar pela barrinha acima, estou casada há quase três anos.
Ainda não tenho filhos, apesar de possuir um forte instinto maternal e um imenso desejo de ser mãe. Mas, infelizmente, ainda não estão reunidas as condições para poder disfrutar de uma maternidade em pleno.
Ora, acontece que os "terceiros" não conseguem compreender isso. A pressão da sociedade para que um casal tenha um filho é enorme. É impossível encontrar amigos, familiares, conhecidos que não perguntem logo: "Então e bébés, ainda nada?"
Fazem-me sentir um misto de sentimento de culpa e revolta. Por ainda não ter conseguido criar as condições que me permitam ter um filho. Por não ter conseguido um emprego estável. Por não ter coragem de fechar os olhos e realizar aquilo que me faria feliz - Ser Mãe.
Mas por outro lado, não consigo deixar de pensar que esses "terceiros" não fazem a menor ideia se estou a tentar engravidar, se já tentei e não consegui, se não quero ter filhos (esta é uma opção tão legítima como outra qualquer). E é nestas alturas em que me ponho a pensar, que me lembro das imensas mulheres, que desejam ardentemente ter um filho, que passam anos a tentar e que não conseguem, que passam por duros tratamentos emocional e físicamente desgastantes...
Se para mim, estes comentários de "terceiros" são desgastante e revoltantes, imagino (ou melhor, não imagino) o que custará a uma mulher que foi apanhada nas malhas da infertilidade.
O que custará a uma mulher que deseja um filho mais do que tudo no mundo, ouvir aquilo que já muitas vezes eu ouvi: "Então vocês não sabem como se faz?"

Um forte abracinho para todas as super mulheres que tentam engravidar e que têm dificuldade em o conseguir. A todas elas deixo a minha admiração pela coragem, pela força, pela capacidade de lutar.
Não percam a esperança!

2006-03-24

Bom fim-de-semana!

Às portas de mais um fim-de-semana deixo-vos uma imagem da maternidade no mundo animal.
É ou não comovente?

Bebés com preferências raciais!

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Os bebés com três meses de idade já manifestam preferências em matéria racial, indica um estudo publicado hoje em Israel. De acordo com os investigadores, esta descoberta pode ajudar a combater o racismo e os estereótipos que o fomentam.
O responsável pela investigação, Yair Ben Haim, do Centro Adler para o Desenvolvimento Sociológico e Patológico da Criança, sustenta que nessa idade as crianças preferem ver rostos da sua própria raça.Os investigadores chegaram a esta conclusão depois de terem colocado bebés brancos e bebés pretos, sentados ao colo das suas mães e à frente de um computador que lhes mostrava rostos de cada uma das raças durante dez segundos de cada vez.A observação das suas reacções e do tempo que olharam para os rostos no computador levou-os a concluir que os bebés se concentraram e "preferiram" a imagem do rosto da sua própria cor.O facto de terem determinado esta preferência prematura "pode contribuir para o conhecimento das inclinações da criança durante toda a sua vida", declarou Ben Haim ao jornal israelita "Yediot Aharonot"."A descoberta pode ajudar a agir contra o racismo e a compreender a formação dos estereótipos que o fomentam", acrescentou.No estudo participou um terceiro grupo de bebés, filhos de etíopes mas nascidos em Israel, e que residiam com as suas famílias num centro de acolhimento de imigrantes judeus recém-chegados, com diversas origens nacionais e raciais.Neste caso, os bebés estudados não mostraram preferência por rostos brancos ou negros, observando-os de igual modo e durante o mesmo tempo.


Fonte: http://www.publico.pt

Acham isto realmente possível? Tem alguma história de reacção menos boa dos vosso bébés a pessoas de outras raças?

2006-03-23

Maternidade/paternidade: sim ou não?

Ter um filho não é de todo uma decisão que possa ser encarada de ânimo leve. Mais não seja porque se trata de uma decisão que tem a capacidade de mudar do dia para a noite a vida do casal. E para sempre. Nenhuma mulher, por mais fortes e activos que sejam os seus instintos maternais, tem noção do que é ser mãe até atingir esse estatuto. Nessa altura, as imagens cor-de-rosa criadas durante a infância e adolescência dão lugar a uma realidade bem mais crua e cansativa. Ser mãe é nunca ter tempo, dinheiro, apoio e preparação suficientes para tomar conta de um bebé. Ser mãe é desdobrar-se em quatro, sem nunca poder respirar para recarregar energias. Mas o pior de tudo é, mesmo sendo mãe, nunca conseguir evitar este ou aquele erro que põe em causa o seu desempenho em prol do filho. Os homens também não estão melhor neste campo. Também eles sofrem como ninguém quando assumem a paternidade tal qual ela deve ser assumida – de forma responsável e plena. Para ambos os elementos do casal, o bebé passa a ser a única prioridade, em detrimento, muitas vezes, de outras áreas, até então vitais, da sua vida. É o caso, por exemplo, da profissão.
Tomar uma decisão

Há casais que não se assustam com facilidade. São estes que, geralmente, persistem na ideia de ter um filho, apesar das mudanças que tal decisão acarreta. Em princípio, são pessoas que sempre se viram no papel de pais e que, por conseguinte, desde cedo começaram a demonstrar gosto pela maternidade/paternidade. Mas se há quem decida “sim”, também há quem se fique pelo “não”. Por estranho que pareça, há pessoas – incluindo mulheres – que nunca sonharam ter filhos. Podem até gostar bastante de crianças, mas não conseguem imaginar-se nos estatutos de mãe ou de pai. Trata-se de uma decisão tão legítima quanto a primeira. Afinal, ninguém é obrigado a ter filhos. Essa opção deve ser feita com base na vontade de cada um, tendo em conta as expectativas e sonhos que tem para a vida futura. Depois há os indecisos. Aqueles que não conseguem chegar a uma decisão definitiva, adiando de ano para ano a hipotética gravidez, alegando um conjunto de circunstâncias quase sempre adversas à concretização do projecto familiar. Ao contrário do que se possa pensar, este cenário até é positivo, na medida em que estas pessoas não cometem o erro de realizar algo para o qual não estão (ainda) minimamente preparadas. No fundo, é este o truque: tomar a decisão de ter ou não ter filhos implica uma grande dose de reflexão e bom senso. O bebé assim o exige.

Fonte: http://bebes.clix.pt

Nova terapêutica para o cancro da mamã!

A Comissão Europeia aprovou recentemente uma nova terapêutica para o combate ao cancro metastizado, a fase terminal da doença na qual a sobrevida é de 5 anos em apenas 20% dos casos.
Trata-se do cloridrato de doxorubicina lipossómica peguilada , que, ao contrário das terapêuticas convencionais de quimioterapia para o tratamento do cancro da mama, demonstrou não provocar cardiotoxicidade e alopécia (perda de cabelo) significativas. A cardiotoxicidade tem sido uma das limitações do uso da doxorubicina convencional, um dos mais activos agentes usados no tratamento do cancro da mama metastizado.
A aprovação da Comissão Europeia permite a introdução do tratamento no mercado com indicações unificadas, com efeito imediato nos 15 Estados Membros da União Europeia, bem como na Islândia e Noruega.
O cancro da mama é o tipo de cancro mais comum nas mulheres, com cerca de 12% de mulheres a nível mundial em risco de desenvolver a doença em qualquer momento da vida.
Para doentes em fase terminal, ou com cancro da mama metastizado, a sobrevida de 5 anos é de apenas 20%, e a sobrevida média é de dois anos após comprovação documentada de metástase e início de quimioterapia.
Por esta razão, o cancro da mama é a segunda causa de morte por cancro em mulheres, a seguir ao cancro do pulmão e é a primeira causa de morte nas mulheres com idades compreendidas entre os 40 e os 55 anos de idade. Embora as taxas de mortalidade por cancro da mama tenham diminuído ligeiramente na última década devido a progressos na detecção precoce e tratamento da doença, ainda se mantêm elevadas.
Actualmente, cerca de 67.000 mulheres morrem de cancro da mama por ano, nos principais países Europeus. Cerca de 10% a 15% de todos os diagnósticos de cancro da mama são cancro da mama metastizado e outros 40% de casos envolvem nódulos linfáticos axilares (NLs). Em cerca de 70% destas últimas doentes, a doença pode, eventualmente, recidivar, ocorrendo cancro da mama metastizado em cerca de dois terços destes casos.
CAELYX é o cloridrato de doxorubicia, um agente citotóxico largamente usado, numa for-mulação lipossómica peguilada de circulação sanguínea prolongada. Os citotóxicos estão indicados na prevenção da replicação das células que se dividem rapidamente, incluindo as células tumorais.
Actualmente esta terapêutica é comercializada nos países da UE para o tratamento do cancro do ovário em fase avançada em doentes em que o regime quimioterapêutico de primeira linha com platinos se tenha revelado ineficaz e para o tratamento do sarcoma de Kaposi associado à SIDA em doentes com contagens de CD4 baixas (<200>

Fonte: http://mulher.sapo.pt

O início!

Um blog para nós, mulheres, sobre nós, os nossos problemas, as nossas preocupações, os nossos momentos de felicidade... Um blog nosso!
Usem e abusem!

P.S. - Os elementos do sexo masculino também são bem-vindos!