
Tomar uma decisão
Há casais que não se assustam com facilidade. São estes que, geralmente, persistem na ideia de ter um filho, apesar das mudanças que tal decisão acarreta. Em princípio, são pessoas que sempre se viram no papel de pais e que, por conseguinte, desde cedo começaram a demonstrar gosto pela maternidade/paternidade. Mas se há quem decida “sim”, também há quem se fique pelo “não”. Por estranho que pareça, há pessoas – incluindo mulheres – que nunca sonharam ter filhos. Podem até gostar bastante de crianças, mas não conseguem imaginar-se nos estatutos de mãe ou de pai. Trata-se de uma decisão tão legítima quanto a primeira. Afinal, ninguém é obrigado a ter filhos. Essa opção deve ser feita com base na vontade de cada um, tendo em conta as expectativas e sonhos que tem para a vida futura. Depois há os indecisos. Aqueles que não conseguem chegar a uma decisão definitiva, adiando de ano para ano a hipotética gravidez, alegando um conjunto de circunstâncias quase sempre adversas à concretização do projecto familiar. Ao contrário do que se possa pensar, este cenário até é positivo, na medida em que estas pessoas não cometem o erro de realizar algo para o qual não estão (ainda) minimamente preparadas. No fundo, é este o truque: tomar a decisão de ter ou não ter filhos implica uma grande dose de reflexão e bom senso. O bebé assim o exige.
Fonte: http://bebes.clix.pt
No comments:
Post a Comment