Lilypie 1st Birthday Ticker

2006-05-31

Ausência...

Sem tempo para aqui vir, sem tempo para comentar, mas é por um bom motivo.
Para a semana estou de volta.

2006-05-25

Reprodução medicamente assistida e afins...

Nota de abertura: Ainda nunca explorei temas sensíveis neste blog. Mas, gostaria de esclarecer desde já que tenho, aquilo de que muitos chamam de, pensamento liberal. O que me aflije e me tira o sono não é o aborto, mas sim crianças mal-tratadas, abandonadas, famintas...
O que me incomoda não são casais homossexuais, mas sim, famílias disfuncionais, violência doméstica, relações de uma só noite...
Posto isto, passo ao post propriamente dito.

Vai ser hoje aprovada na Assemblei da República a lei da procriação medicamente assistida. Lei que há muito fazia falta para regulamentar uma área tão sensível como esta. Não conheço os detalhes da lei, apenas aquilo que tem sido veiculado pela comunicação social...
Mas parece-me que a lei, peca por pouco ambiciosa. Por não permitir aos casais em união de facto poderem recorrer a esta técnica. Por exigir, relacões estáveis com mais de dois anos para que o processo se possa iniciar. E isto faz-me confusão, porque se biologicamente os casais pudessem ter filhos, ninguém se interessava se eram um casal de assasinos, se tinham uma situação emocial e financeira estável para ter filhos, se estavam casados, unidos de facto ou se se tinham conhecido naquela noite e nunca mais se tinham voltado a ver...
Parece-me também, completamente inoportuno, que organizações auto-denominadas "pró-vida" venham agora tentar suspender o processo legislativo com argumentos de que é preciso referendar a lei porque o povo Português deve decidir se "concorda que os casais homossexuais possam recorrer a estes métodos para terem filhos". Mas onde é que isso vem na lei?
Com que direito uma organização vem dizer que não se podem produzir embriões excedentários alegando a defesa da vida, quando, na realidade se trata apenas de querer gerar uma vida?
Sinceramente não compreendo nem sei se me fiz entender...
Mas estas coisas fazem-me demasiada confusão.

Adenda: Sei que este post vai suscitar calorosas reacções. Venham elas. As opiniões valem o que valem, cada um tem a sua e, felizmente, ainda as podemos expressar livremente.

A importância do mimo

"«Sabes o que deves fazer?» – a mãe da Lúcia não sabia, estava há mais de dez meses sem dormir uma noite de jeito. Mas a amiga parecia tão sabedora, pelo que decidiu ouvir o conselho. «O que deves fazer é deixá-la chorar. Vai por mim, foi o que fiz ao Daniel. Três noites a chorar, com a porta fechada, e acabou. Dorme que nem um santo. Custa-te um bocadinho… mas se pensares que resolves os teus problemas, levas na maior.»
A mãe da Lúcia resolveu abalançar-se a tal esquema, aproveitando a ausência do marido. Na primeira noite, a Lúcia acordou e chorou. A mãe resistiu, chorou ela própria e sentiu-se a pior mãe do mundo. A bebé chorou quatro horas seguidas e depois caiu, exausta. Na segunda noite, os gritos pareciam piores e a mãe não resistiu e tomou dois comprimidos para dormir, acabando por adormecer quase embalada pelos gritos da Lúcia. Na terceira noite o marido já estava de volta e a mãe da Lúcia parecia um farrapo. Estavam deitados, quando às duas da manhã, a Lúcia irrompeu em gritos convulsivos. «Vais lá tu ou vou eu?», perguntou o pai. «Não vai nenhum.» «Como?», ele parecia não ter percebido. «Não é para ir, é um esquema que a Sandra me ensinou para eles deixarem de chorar.» A Lúcia continuava a chorar e a chamar pela mãe e plo pai, alternadamente.
Ele levantou-se foi ao quarto da filha e viu-a, em pé, agarrada às grades da cama, as lágrimas a caírem pela cara abaixo. Pegou nela, sentou-se e mimou-a. A Lúcia adormeceu em menos de cinco minutos. Deixou-se estar ali mais um bocado e quando a sentiu com a respiração pesada deitou-a. A Lúcia nunca mais acordou nessa noite.
Ora aqui fica o conselho: o mimo é infinito e não faz mal a ninguém. Aqueles que dizem que «o mimo estraga» são geralmente carentes de amor. E mais vale embalar um filho e dar-lhe colo, securizando-o e acalmando-o, do que armar em «durão» e deixá-lo chorar horas e horas, criando pessoas infelizes e descrentes na força do amor e do carinho.”


Fonte: Notícias Magazine de 14/Mai/2006

2006-05-24

Pápa-Letras!

Gosto de escrever e gosto de ler. Leio imensos blogs, no imenso tempo que tenho. E, normalmente, gosto daquilo que leio. É evidente, que há sempre diferenças de opinião, que há coisas que eu não faria daquela maneira, mas por isso é que somos todos diferentes e ainda bem.
Gosto de ler os blogs de famílias perfeitas (e tantos que há) apesar de achar que, muitas vezes, se tratarão de "ilusões" criadas na mente dos seus autores para poderem ter a família que idealizam e não a que realmente têm. Mas mesmo assim, gosto!
Só há uma coisa que me dá a volta à barriga... São blogs mal escritos com erros ortográficos e gramaticais... Fico doente quando vejo coisas como: "pençar"; "eles andem a ver" e outras que tal....
Mas, como se costuma dizer, no melhor pano cai a nódoa... E se tento não dar erro ortográficos (resultantes de ignorância) e erros gramaticais, a verdade é que sou meio "dislexica" das mãos... Como letras, troco-as de sítio, troco-as por outras, acrescento "s" no final das palavras, como acentos.... Mas nada disto é por ignorância... Não! Trata-se apenas de dislexia digital :D
Quanto aos erros gramaticias, tento não os dar. Já no que diz respeito à pontuação.... Sou uma nódoa.
Por isso, perdoem-me os milhares de leitores que diariamente me visitam por estes pequenos erros que vou cometendo e que tornam os meus posts tão característicos!

Nota de esclarecimento: Espero que ninguém me leve a mal por este desabafo. E se acho que cada um de nós é responsável pela maneira como escreve, também o é, a escola que frequentámos que não nos dotou das ferramentas que devia... Ainda um dia destes, uma amiga que dá aulas de matemática ao 5º ano me disse que os miúdos agora lhe chegam sem saber fazer contas de subtrair (a divisão já era problemática e agora é praticamente impensável)... Acho que são coisas verdadeiramente preocupantes, ou não?

O código!

Já fui ver. Gostei bastante do filme, apesar de preferir o livro.
Normalmente, quando vou ver um filme que resulta da adaptação ao cinema, a minha curiosidade recai mais na forma como irão conseguir transpôr para a tela coisas como sentimentos, pensamentos, etc, que na escrita fluem perfeitamente, mas que em cinema não serão assim tãos fáceis. E desse pnto de vista, achei que o filme estava muito bem conseguido.
Quantos às pequenas alterações face ao livro, não me incomodaram minimamente.
Uma boa adaptação, na minha opinião.

2006-05-22

Estou ansiosíssima...

...para ir ver o filme do momento.
Depois de ter lido o livro (duas vezes) e ter adorado a fantástica história de suspensa que mistura arte, religião, ciência e um excelente policial, estou mesmo a morrer para ir ver o filme.
Ai... Estou que nem posso!Adenda: Acabo de visitar o site oficial do filme. Recomendo vivamente. Percam tempo a explorar e surpreender-se-ão! A cada canto há um segredo escondido à espera de ser revelado :)

2006-05-18

Que raio de sorte...

Consegui uma entrevista para um emprego. Não parece ser nada de extraordinário, mas nos dias que correm não nos podemos dar ao luxo de escolher.
Levantei-me cedinho, arranjei-me toda catita e aí vou eu no meu bolinhas.
A meio do caminho começa-me a parecer que saía fumo do capot... Achei estranho mas pensei que era ilusão de óptica. Quando paro o carro no parque de estacionamento da empresa, começa a sair uma fumarada do capot e por cima da roda do lado do condutor...
Aflita, liguei ao mecânico, que me disse para ir à entrevista e quando regressasse resolviamos o problema. Mas eu não podia deixar ali o carro a fumegar...
Liguei para a empresa e disse que me ía atrasar um pouco explicando os motivos. Quando cheguei notei alguns sorrisinhos, mas não podia correr o risco do carro se incendiar e ninguém saber de quem era, não é?
Entretanto, aqui por casa, as obras continuam.
Alguém conhece uma bruxa?

2006-05-17

Acho...


... que me vou ausentar por uns tempos. É que não me parece bem estar sempre com posts negativos, mas a verdade é que o estado de espírito não me permite escrever outro tipo de coisas...
Até já!

2006-05-15

Obras!

Estar em casa o dia todo sem nada para fazer, ou melhor, com muito para fazer, mas nada de estimulante, já é suficientemente mau.
Agora imaginem o que é, estar em casa e o apartamento do lado estar em obras. Isto há mais de uma semana onde se fazem furos ininterruptamente o dia todo. Ainda não percebi o que é que ando lá a fazer, mas pelo barulho e pela quantidade de dias a que ouço o barulho suponho que estejam a fazer um rasgo (grande, bem grande) numa qualquer parede.
Estou a ficar maluca com este barulho.
Tirem-me daqui!

Shhh!

Não contem a ninguém, mas acho que o fim-de-semana ajudou a passar a neura da semana passada...
Vamos lá ver como corre esta semana....

2006-05-12

Hoje, estou assim:

Frase da semana!

A única actividade em que se começa por cima é a cavar buracos!

2006-05-10

Dias de Sol!

Adoro os dias solarengos. Adoro os dias de Primavera, em que o Sol brilha, os passarinhos chilreiam lá fora... Adoro o cheiro a "verde".
A Primavera é, talvez, a estação do ano que mais me agrada porque é aquela que mais recordações de infância me traz.
Como eu adorava brincar na erva nesta altura do ano. Deitar-me, rebolar, sorrir, rir....
Adorava os "piqueniques" que obrigava a minha avó a improvisar à porta de casa.
Que belas recordações. Que belos momentos de felicidade....

Dias menos bons!

Há dias como o de hoje, em que o pessimismo se apodera de mim. Que não há horizonte que não seja sombrio, que os sorrisos de apagam no meu rosto, que me sinto perdia num imenso oceano, que me sinto num eterno deserto no qual não encontrarei Oásis...
Como já aqui disse, atravesso uma fase complicada. A falta de emprego, as anteriores experiências pouco positivas, fazem com que não encare o futuro com bons olhos.
Não consigo ter uma perspectiva optimista e não tenho feitio para dourar a pílula. As coisas são como são e se fracassos houve, não posso negar a minha culpa. Não me posso iludir e dizer que tudo me foi alheio... Afinal eu estava lá e podia ter feito com que o rumo das coisas fosse diferente.
Temo que no futuro tudo se volte a repetir. Temo fracassar novamente. Temo desiludir os que me rodeiam e se preocupam comigo. Temo passar pelo mesmo.
E infelizmente, sinto que ninguém me compreende. Sinto que não posso deixar as lágrimas cair, que não me é permitido resignar-me ainda que seja por alguns momentos. Sinto-me obrigada a ser forte e a resistir... Mas como? Onde vou eu buscar forças?
O meu querido A., cheio de boa vontade tenta obrigar-me a uma atitude optimista, mas a verdade é que muitas vezes surte efeito contrário. Neste momento não consigo ter a lucidez de espírito que me é exigida, não consigo ser racional, ver as coisas com os olhos da razão... E desculpa-me, meu querido A., se te faço sofrer com isso... Sei que te preocupas e que apenas queres o melhor para mim... Mas, vamos dar tempo ao tempo... Vamos deixar que as feridas sequem e vamos lambê-las as vezes que for preciso até me sentir preparada para as deixar secar...
Mas obrigada, companheiro A. Por estares sempre ao meu lado. Pelo abraço a altas horas da noite, quando já devias dormir à muito. Obrigada pela preocupação, pelo carinho e pela amizade. É bom poder contar contigo!

2006-05-05

Tive um sonho...

Esta noite tive um sonho maravilhoso.
Sonhei que estava grávida, no final do tempo, e que me tinha deslocado à aldeia para visitar familiares. Pouco tempo depois de chegar, começo a sentir umas dores ao fundo da barriga. A A., mulher sábia e experiente, que já fez muitos partos diz: "O bébé já está encaixado e muito descido. De hoje não passa."
A minha preocupação era não existir nenhum hospital que fizesse partos nas redondezas e sentir que não teria tempo de chegar muito mais longe pois, de cada vez que vinha uma dor, sentia o meu bébé descer mais um bocadinho.
Tinha portanto duas opções: Ir para um hospital de província ou ter o bébé em casa. Decidi-me pelo hospital pois lembrei-me de mim própria que necessitei de oxigénio à nascença por ter o cordão umbilical enrolado ao pescoço. Optei então pelo hospital. Ao chegarmos (já as contracções se faziam sentir, e eu sentia-as mesmo) deparamo-nos com o facto de não existir médico nem enfermeiros aquela hora (era de noite). A auxiliar anuíu a deixar-nos entrar e usar, se necessário, o oxigénio (motivo pelo qual não queríamos regressar a casa). Depois disso foi tudo muito rápido. Deitei-me numa maca (à falta de melhor), fiz força uma única vez e o meu filho nasceu. Chorou imediatamente. Era um menino. O meu G.
Lembro-me de ficar contente por não me terem cortado (não havia médicos, sorte a minha). Lembro-me de no dia seguinte me sentir como nova, sem dores e pronta para outra. Mas acima de tudo, retenho e não quero esquecer, o enorme amor que senti pelo meu G. Senti-me muito, muito feliz.
Porque não podem os sonhos transformar-se em realidade? E porque, simultâneamente, nos parecem tão reais?
Porque amo eu tanto, mas tanto, os meus filhos se eles ainda não existem?

2006-04-28

3 anos de NÓS!

Faz hoje precisamente 3 anos que um longo namoro culminou como desejávamos.
Faz hoje 3 anos que subimos ao altar do Amor e jurámos fidelidade, compreensão, companheirismo.
Faz hoje 3 anos que vivi o dia mais feliz da minha vida.
Faz hoje 3 anos que me senti a mulher mais completa do mundo.

E durante estes 3 anos, sinto que nunca na vida estive tão certa como no dia em que decidimos dar este passo.
Estar contigo é algo de indescritivel. É um sonho tornado realidade; é sentir-me completa e amada; é amar-te incondicionalmente.
E como é possível tanto amor crescer a cada dia? Não sei. Só sei que hoje te amo mais do que ontem e certamente menos do que amanhã.
Obrigada por seres quem és. Obrigada por estares sempre aqui. Obrigada por seres companheiro, amigo, amante...
AMO-TE MUITO!

2006-04-13

Frustração!

Estudei durante 17 anos. Tirei um curso tipicamente masculino. Nunca reprovei a nenhuma cadeira. Aliás, ao longo do meu percurso académico tive apenas duas notas abaixo de 10.
2 meses antes de concluir o curso, tinham-me proposto um emprego, com um salário de fazer inveja a qualquer um.
Mas infelizmente, as coisas nesse primeiro emprego não correram bem (por motivos que me foram alheios) e fiquei desempregada. No entanto, não desanimei. Arregacei as mangas, fiz um curso de especialização e em 4 meses conseguia novo emprego. Um trabalho aliciante, não tão bem remunerado mas... o dinheiro não é tudo. Infelizmente, também aqui o sonho se tornou em pesadelo... Uma pessoa dentro da empresa, fez-me a cama, tentaram-me forçar a sair... Mas, mais uma vez lutei e, consegui fazer com que os derrotados fossem eles. Mas perdi o emprego na mesma.
Hoje, estou aqui em busca de um novo emprego. Não está fácil. A cada dia que passa, a esperança vai-se desvanecendo...
A frustração é cada vez maior. Afinal, de que me serviu estar entre os 10% melhores alunos do curso? De que me serviu tanto estudo, tantas privações?
Além do mais, pessoas com competências bem inferiores às minhas, estão em situação muito melhor apenas porque conhecem o Sr. Cunha!
Estou frutrada.
Às vezes apetece-me desistir de tudo. Estou farta de anúncios de jornal, de candidaturas espontâneas, de não obter respostas...
Mas acima de tudo, lamento não poder fazer planos para o futuro. Não poder pensar no dia de amanhã e no que ele me reserva... Porque todos os dias se resumem a uma vida vazia de Dona de Casa*, e a um écran de computador...

* Para mim, a profissão de Dona de Casa é tão nobre quanto qualquer outra. Simplesmente não é para mim... Se ainda fosse a profissão Mãe...

Dilema!

Desde que me conheço que sempre adorei bébés, que sempre brinquei às mamãs, às grávida... Quando andava na 1ª classe (ainda se chamava assim), há custa da gravidez de uma prima, obriguei a minha mãe a tirar os elásticos da cinta de todos os meus vestido, para poderem ficar "à mamã".
Hoje, com 26 anos e casada há quase 3, o meu desejo de ser mãe, de embalar o meu filho nos braços, de o aconchegar, de o alimentar com o meu leite é muito, muito grande.
Mas a vida troca-nos as voltas e nem sempre tudo é tão simples quanto gostaríamos.
Acontece, que estou desempregada. Ora, a situação económica não é a mais favorável e a perspectiva de arranjar outro emprego estando grávida é praticamente nula.
Por isso, os planos são mais uma vez adiados... Até quando?

2006-04-11

Há dias assim...

... em que nos sentimos de mal com o mundo. Ou melhor, em que o mundo teima em que nos sintamos mal com ele :(

2006-04-05

Dia Nacional da Artrite Reumatóide

Em Portugal existem cerca de 40.000 doentes diagnosticados com Artrite Reumatóide, uma doença inflamatória crónica que pode limitar os gestos diários destes doentes. O simples acto de abrir uma porta, agarrar numa caneta ou calçar uns sapatos pode ser um suplício para alguns destes indivíduos, que são lembrados hoje, data em que se comemora Dia Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide.


Principais Aspectos da Artrite Reumatóide
- É uma doença inflamatória crónica, de causa ainda desconhecida, envolvendo particularmente as articulações;
- Atinge mais o sexo feminino do que o masculino;
- Inicia-se, frequentemente, entre os 30 e os 40 anos, mas pode ocorrer na terceira idade;
- Não respeita raças nem climas;
- Afecta a capacidade produtiva do indivíduo, a sua vida familiar e social;
- A doença pode evoluir de três formas, se não for tratada:
1) Entrar em remissão - os doentes deixam de ter sintomas;
2) A grande maioria dos doentes mantém a sintomatologia ao longo do tempo;
3) Uma pequena parte evolui para formas muito graves, provocando grande incapacidade.

Quando a doença evolui sem tratamento ou não responde aos medicamentos, ocorre destruição de cartilagens, ossos, tendões e ligamentos circundantes, conduzindo à destruição das articulações, com a consequente incapacidade permanente;
- Caracteriza-se por provocar dor, principalmente nas articulações das mãos, punhos, cotovelos, joelhos e pés, mas pode afectar qualquer articulação;
- Pode afectar outros orgãos: olhos, coração, pulmões, rins, sistema nervoso periférico;
- A anemia é também um sintoma muito frequente;
- Pode associar-se a outra doença, a síndroma de Sjörgen, que afecta as glândulas salivares e lacrimais, originando uma secura nas mucosas;
- Tem tratamento e deve ser acompanhada por um especialista com experiência no diagnóstico e tratamento, pois não tratada ou descurada pode "atirar" o doente para uma cadeira de rodas;
- Pode manifestar-se por um ou mais episódios e a sintomatologia desaparecer; mas, nalguns doentes, mantém-se activa durante toda a vida;
- O prognóstico é tanto melhor quanto mais precoce for o diagnóstico e o início do tratamento correcto;
- A artrite reumatóide resulta numa reduzida qualidade de vida e numa redução significativa da esperança de vida, estimada entre 3 a 10 anos.


Fonte: http://www.andar-reuma.pt/