Tempo para reflectir e tomar decisões!
E as decisões estão tomadas: Parei de tomar a pílula! Por isso, um novo ciclo começou.Ontem foi a conversa definitiva, a decisão final.Estamos certos que é isto queremos, estamos certos que esta é a altura, estamos certos que queremos um filho.Agora é preciso ter esperança que tudo vai correr pelo melhor e ir treinando muito.A médica deu-nos luz verde e disse para não termos expectativas para os primeiros 2 meses. Por isso, estou calma e tranquila. Sei que este é um percurso que ainda vai ser um pouco longo mas estou preparada para esperar.Estou feliz!
Não é um ponto final... É uma vírgula. O que significa que um dia voltarei, só não sei quando.Por enquanto, acho que este blog deixou de fazer sentido para mim.Até breve!
Pois é, tenho andado desaparecida.
Muito trabalho e pouca vontade...
Quanto à crise respiratória, passou e estou agora a ser acompanhada para averiguar o motivo.
Volto dentro em breve.
Para não variar, estou novamente doente.Desta vez com direito a visita a duas urgências hospitalares e ventilação com oxigénio. Diagnóstico: Crise asmática (convém salientar que eu não tenho asma).Resultado: Mais um antibiótico.Já nem sei se ria nem sei se chore. A única coisa que posso dizer é que não me voltam a apanhar em hospital público. O tratamento foi de tal forma mau que é indescritível. E a mim custa-me. Porque eu até defendo os serviços públicos e sei que há lá excelente médicos, aliás são os mesmo dos privados, mas ontem fui mesmo mal tratada.E agora vou descansar.
Cá por casa andamos em arrumações.Temos algumas coisas metidas em armários que para nada servem. Ainda alguns presentes de casamento, algumas coisas que não costumamos usar, roupas que já não vestimos. Então, eu e o A. decidimos que estava na altura de dar uma arrumação geral, para ficarmos com mais espaço que já estava a escacear.Confesso que uma das grandes motivações para esta "revolução" é a possível gravidez no início do ano. Quero ter espaço para as coisas do bébé sem ter que me andar a preocupar com isso de barrigona grande.Quanto a isso, eu e o A. já voltámos a conversar. Agora a bola está do meu lado...Uma consulta numa endocrinologista, tranquilizou-me quanto à tiróide mas assustou-me quanto à diabetes e ao colestrol. Portanto, para engravidar há que iniciar já uma dieta e perder uns 7 kilitos. Portanto, quando os 7 kg tiverem ido à vida começamos a tentar (nunca antes de Março).Apesar do trabalho que vai dar fazer as modificações que quero fazer (algumas implicam obras), estou mesmo satisfeita e cheia de vontade de colocar tudo como planeámos.Apesar de não me considerar uma fada do lar, estou cheia de vontade e coragem para as remodelaçõs que se avizinham.Portanto, vou mas é deitar mãos à obra e ver se consigo dar já hoje um bom avanço.
Acho que no post anterior não fui muito feliz e ficou a ideia de que eu estaria em baixo por não estar grávida.É evidente que se estivesse ficaria muito feliz, mas sinceramente prefiro que as coisas ocorram no seu timing quando eu as tiver planeado.O facto de me sentir em baixo está para além disso.Não sei bem explicar o que é, mas tenho andado com uma sensação estranha. É claro que o facto de estar a tomar antibiótico pela 3a vez em 4 meses também ajuda. Começo a sentir-me farta de andar doente!E pronto! Não ando bem!Melhores dias virão!Adenda: Ainda por cima, sinto-me incompreendida. Parece que faço de propósito para andar doente... É que além da infecção este fim-de-semana fui atacada por uma constipação daquelas! Mas pronto. Não há-de ser nada.
Pois, parece que é mesmo uma infecção urinária.E quanto à possível gravidez, não se confirma.Estou em baixo!...
Parece que para qualquer lado que me vire é só grávidas. É na televisão, é nos centros comerciais, é na rua e é até entre os amigos e conhecidos. Ou estão grávidas ou a tentar engravidar... Isto assim é de mais. Não há quem aguente. Eu no meio desta angustia de querer engravidar e o cherry ainda não se ter decidido e tenho notícia de que as pessoas menos improváveis estão grávidas. Ora, está mal. Muito mal!Eu também quero!Quero um bébé e já pensar nisso no início do próximo ano...Por falar nisso, acabo de chegar da minha médica. Fui lá porque estou com uma sensação estranha que me dava a impressão de ser infecção urinária. Despistada a infecção lançou duas hipóteses: ou é do período que está para vir ou posso estar grávida. E esta segunda hipóteses fazer-me-ia tão feliz...
Esta semana, como já disse, acumulei 2 trabalhos. Um deles, nunca o tinha desempenhado e estava com algum receio. Contudo, é uma actividade altamente rentável e eu tinha que arriscar. Acho que correu bem, se bem que só acaba mesmo na 3a feira.Este tempo anda-me a fazer confusão. Ora calço meias e as descalço passado 30min; ora visto casaco e tenho que o tirar; ora ando de manga curta e tenho frio; ra ando de manda comprida e tenho calor... Não há quem aguente!Ainda não registei aqui, mas um dia destes a minha chefe esteve a conversar comigo e a aconselhar-me a ser mãe o mais cedo possível. Foi uma conversa porreira porque percebi, que apesar de estar a contrato, mesmo que engravide esse nunca será um motivo válido para me porem dali para fora. Mas foi ao mesmo tempo uma conversa que doeu. É que, andando eu e o A. dessintonizados relativamente a este assunto, vir mais alguém alimentar-me as "esperanças"...É que um dos motivos porque eu gostava de começar a tentar engravidar no inicio do ano, é o medo que eu tenho de vir a ficar desempregada. E em termos de contratos com a empresa, essa era um boa altura porque se não me renovassem eu já teria direito a subsidio de desemprego. Contudo, se não renovarem e eu ainda não estiver grávida, será mais uns 2 anos até voltar a pensar nisso e é isto que me assusta.Não sei se me faço entender... Se isto que digo do desemprego fará sentido para mais alguém que não eu... Mas eu sou assim... E um dos meus maiores receios na vida é ficar novamente desempregada e isso impedir-me de ter filhos antes dos 30 anos. Porque eu tenho medo de ter algum problema e se não conseguir engravidar, terei que fazer tratamentos ou sujeitar-me a um processo (infindável) de adopção e ambas as coisas demoram muito tempo e aí eu já seria uma mãe velha caquética sem paciência nenhuma...Ok, hoje estou meio melo-dramática mas a verdade é que tudo isto passa pela minha cabeça.Mas hoje vai-me sair o euromilhões e os meus problemas vão ficar todos resolvidos... Ou então começam outros...
...superada!Vamos ver como corre amanhã!
... muito, muito complicada.É o que dá meter-me com dois "empregos" ao mesmo tempo. Mas pelos euritos, vai valer a pena.
Pois, infelizmente encontro-me numa situação não muito agradável.Para mim, chegou a hora. Sinto-me preparada, as condições estão reunidas (não as ideais mas as possíveis) e gostava que 2007 fosse o ano da minha barriga crescer.Ora, acontece que o futuro pai, apesar de querer muito um bébé ainda não está no mesmo timing que eu...E esta é uma situação nova para mim... Quando decidimos casar, estávamos inteiramente de acordo um com o outro quanto a ser ou não ser a altura ideal. Nas grandes decisões, sempre estivemos de acordo...É um facto, que o A. é sempre mais ponderado que eu. Tem sempre mais medo de se lançar à aventura, vê sempre mais aquilo que pode correr mal. No fundo, é mais indeciso. Mas a verdade, é que se na compra de uma casa ou de um carro, posso forçar um bocadinho a minha opinião, um filho tem que ser desejado por ambos com a mesma intensidade e estarmos ambos preparados para o receber na altura certa.Por isso, ainda não sei se será em 2007 que tentarei engravidar.Depois de uma conversa que ontem tivémos, vou até abster-me de fazer comentários sobre este assunto (pessoalmente e aqui) porque acho que o A. tem o direito de pensar livremente.Eu sei, que chegará a hora em que ele se vai sentir preparado. Sei, que ele sabe que eu já estou preparada. Quando ele quiser será.P.S. - Digo isto com a maior tranquilidade do mundo. Acima de tudo, quero um filho que seja muito desejado e que venha fortalecer ainda mais o nosso amor e não enfraquecê-lo. Esperarei o tempo que for preciso. Só não abdicarei nunca do meu forte desejo de ser mãe. Se será hoje, amanhã ou depois, o tempo o dirá.
Acabo de dar uma explicação de físico-química a um miúdo com hiperactividade.Estou de rastos.Até aqui tenho-lhe dado explicações de matemática, desde o início do ano e a coisa tem corrido mais ou menos bem porque eu o acompanhei desde logo. Mas agora com a FQ, a coisa está feia. Também noto que ele anda menos calmo. É extremamente difícil que ele não disperse a atenção, que se mantenha sentado, que olhe para os livros.... E sinceramente, a mim falta-me paciência.
Eu sei que estes miúdos são complicados, mas eu também não sou a pessoa ideal para lidar com isto. Em primeiro lugar, porque sempre fui sossegada, responsável e uma excelente aluna. Em segundo lugar, porque não tenho mesmo paciência. Será que quando forem os meus filhos, eu terei paciência? Será que se tiver um bébé daqueles que chora horas a fio eu vou conseguir lidar com isso? Janeiro aproxima-se e eu parece que em vez de estar mais segura, cada vez tenho mais dúvidas...Hoje estou assim... neurótica!
... tenho andado muito bem. Esta semana andei um pouco mais cansadita e com mais sono, mas de um modo geral tenho-me sentido bem.Acho que a medicação que ando a fazer, acertou em cheio e tem-me feito mesmo bem.Ando bem disposta, não stresso com o trabalho... Sinto-me bem (não sei se já tinha dito).Acabo agora de vir da minha sessão de drenagem linfáctica (tratamento da celulite). Vou na terceira e já se começam a notar resultados. Estou toda contente.Entratanto, descobri que lá no centro de estética fazem mesoterapia a preços muito acesíveis e estava seriamente a pensar fazer quando terminasse este tratamento para ver se elimino a gordura localizada na zona da barriga. O problema é que aquilo tem que se fazer durante um ano (sessões de 1 vez por mês) e eu daqui por um ano vou estar a tentar engravidar, o que é uma contra-indicação. Talvez opte por fazer 10 sessões e depois deixe de fazer. Dizem que não se deve, que se deve fazer uma espécie de "desmame" em que se vai aumentando gradualmente o tempo entre sessões, mas...Quanto ao trabalhinho... Até tenho medo de dizer isto, mas acho que está a correr muito bem. Nunca me senti profissionalmente tão bem como agora. Não stresso, não trago as preocupações comigo e até lido com uma boa dose de problemas por dia. Os trabalhos que tenho desenvolvido têm sido elogiados e tenho uns chefes muito porreiros (pelo menos para já assim se revelam). O salário ainda não é aquele que eu gostaria de receber, mas também não é nada mau comparativamente com o de colegas que acabaram o curso comigo. Além disso, há lá pessoas que ganham bastante bem (que já estão há alguns anos na empresa) o que significa que há margem para progressão e isso é bom.Adoro o facto de demorar 20 min a chegar ao meu local de trabalho. Adoro o facto de chegar a casa às 17h20.Gosto dos colegas (uns mais do que outros, óbvio), sinto-me integrada, gosto do ambiente... Em suma, gostava de ficar por ali! Mas isso, só o tempo o dirá e se há coisa que aprendi na vida é que não podemos dar nada como adquirido.Hoje faz 129 meses (10 anos e 9 meses) que estou com o meu companheiro A. Tanta coisa que já passámos juntos que não consigo conceber a vida sem ele. É como se ele fosse uma extensão de mim, como um braço ou uma perna, sem os quais teria de aprender a viver de novo. E eu gosto tanto dele... É incrível como ao fim deste tempo todo ainda consigo estar apaixonada... Não falo de o amar porque isso sei que acontecerá até ao fim dos meus dias, falo de paixão que para mim é substancialmente diferente. Mas mesmo essa, ainda existe. É evidente, que com o stress do dia-a-dia nem sempre tenho tempo para deixar essa paixão vir ao de cima, mas há dias em que me sinto verdadeiramente apaixonada, tal qual no primeiro minuto (ou até talvez mais).Quanto ao amor, esse cresce a cada dia. Apesar dos defeitos, apesar das refilices, apesar das dicussões, divergências e diferenças, cada dia o amo mais! É impressionante este mecanismo de amar-mos alguém não é?
"O doente bipolar sofre de um distúrbio de humor caracterizado pela variação do humor entre uma fase maníaca ou de euforia, hiperatividade e grande imaginação, e uma fase de depressão de inibição, lentidão para conceber ideias e realizar, e ansiedade ou tristeza."Ora digam lá se não é disto que o nosso país sofre? Crises maníacas com o euro e o mundial que depressa se transformaram em depressão colectiva que me parece que está em fase de agravamento com os anunciados aumentos das tarifas de estacionamento, luz, água e o que mais aí virá. Tudo isto num país onde se dá mais 0.02 eur de subsídio de refeição aos funcionários públicos parecendo que se está a fazer um grande feito e se isenta a casa da Madonna (e outros que tal) de impostos ao abrigo de uma lei de caracter muito dúvidoso.Doente bipolar e com outras patologias mentais ainda mais graves é aquilo que este país é!... Bem, quer dizer, será o país ou serão os políticos deste país?
Retirado de: Desabafos de um MédicoUm caso "daqueles"
"Há algum tempo, estagiava eu num serviço de Ginecologia e Obstetrícia, passou-me pelas mãos um caso "daqueles"... Daqueles que todos desejávamos que fossem menos frequentes...
Estava no Serviço de Urgência de Gin-Obst quando chegou uma ficha de uma rapariga de 13 anos. Vinha com a mãe, e vinha absolutamente em pânico. Chorava copiosamente e a mãe trazia um olhar carregado.
A mãe contou a história por ela: ela tinha chegado a casa essa tarde e sangrava abundantemente da vagina. Tinha engravidado havia algum tempo, confessou-nos, mas tinha escondido essa gravidez dos pais durante todo esse tempo. Nessa tarde tinha ido a uma "clínica" clandestina onde faziam abortos. Tinham-lhe perguntado de quantos meses era a gravidez, ou seja, há quanto tempo tinha tido a última menstruação. Ela tinha perdido sangue pela última vez 2,5 meses antes. Como tal, na "clínica" deram-lhe comprimidos abortivos, remédio suficiente para 2,5 meses de gestação. E o resto da história já sabem, chegou a casa a sangrar abundantemente.
Fizemos a observação e uma ecografia, e tudo conferia à excepção de um ponto importantíssimo: o tempo de gestação. O feto tinha 5 meses de gestação, e não 2,5... Perguntada bem a história, tinha de facto tido uma pausa na menstruação, depois teve um sangramento há 2,5 meses e de então para cá nada mais.
5 meses é tempo demais para este método abortivo, e a rapariga não reagiu nada bem quando lhe explicaram que ia ter um parto e não um aborto... Demonstrou aliás a óbvia (e necessária, tinha 13 anos!!) falta de maturidade para estar envolvida naquela situação... Algumas horas de trabalho de parto depois a criança nasceu, para morrer breves instantes depois. Feliz ou infelizmente?...
Este é apenas um dos muitos casos que envolvem as clínicas clandestinas de aborto... Alguns acabam pior, com a morte das mães nos hospitais para onde correm após o aborto mal sucedido... Outros resultam em partos também, de crianças com malformações permanentes e gravíssimas...
Contra o aborto? Sou. Todos somos. Mas acima disso sou a favor do rigoroso aconselhamento familiar aliado à existência da possibilidade de realização de abortos em condições técnicas, científicas e sociais adequadas, nos hospitais."Brevemente colocarei mais posts sobre a minha posição a favor da liberdade de decisão.
...não se passa nada.Às vezes há uns momentinhos menos bons e ontem foi um desses. Mas nada que não se resolvesse ao fim de 5 minutos.Tenho andado muito ocupada a.... mimar-me. Tenho ido à estéctica, fui ao ginásio e é por isso que tenho escrito pouco aqui.Agora vou ter que preparar uma formação que vou dar e, por isso, prevejo os próximos tempos muito ocupados para ver se consigo adiantar tudo e não stressar à última da hora.Já marquei a minha viagem para o final do ano. O destino que inicialmente tinhamos pensado já não é possível, por isso vamos para a Madeira.Ando entusiasmada com as férias. També, qualquer coisa que me faça esquecer o temporal que está lá fora já ajuda.Daqui a pouco tenho que sair para o jantar mensal da empresa e já estou a ver que vou ficar toda ensopadinha...E agora vou-me por bela para ir ao restaurante chique que a minha querida chefinha escolheu.
... faltam-lhe uns quilinhos e um ou outro pormenor não corresponde exactamente à realidade, mas até que estamos parecidas.
Normalmente fico irritadissima por em Outubro já começar a haver propaganda de Natal...Hoje, agora, dei por mim a cantar musiquinhas de Natal. É que este ano, não sei porquê até me está a apetecer que seja Natal. Aquele ambiente, as luzes, as músicas, o bacalhau, tudo!...Acho que até já vou começar a fazer umas compritas. Confesso que tenho ido à feira e tenho visto coisas de encher o olho a preços muito acessíveis, principalmente para crianças.Este ano já decidi que não vou dar grandes presentes. Estamos em tempo de crise e a verdade é que já todos temos casa montada e não precisamos de grande coisa. Portanto, vai ser mais na base das lembranças para os crescidos e brinquedos para os mais pequenos.Ai, mas é que me está mesmo a apetecer chegar a Dezembro depressa...Olhem para o que me havia de dar...