... correram bem. Choraste um pouco mas apenas quando sentias o líquido entrar no bracinho. Quando te picaram nem choraste. Depois, olhaste para mim a fazer beicinho como que a dizer: "Como é que deixaste que me façam uma coisa destas?!". Mas posso dizer que foste uma valentona. Quando pararam de te torturar, paraste de chorar.
Estive sempre a fazer-te festinhas e acho que percebeste que a Mãe estava ali ao teu lado, como sempre estarei nos momentos díficeis.
Depois, ainda no centro de saúde coloquei-te um supositório ben-u-ron, tal como a pediatra disse, para evitar que fizesses febre.
Mais uma vez, correu tudo às mil maravilhas. Não fizeste febre, não inchou, nada. Foi como se nada tivesse acontecido.
E é tão bom, as coisas correrem assim.
2008-01-23
2008-01-17
Amanhã...
...fazes 2 meses. Cresceste muito neste último mês. Sorris imenso, estás muito mais disperta e atenta a tudo o que te rodeia.
As tuas feições estão a mudar. Parte do cabelo caiu e já cresceu novo. Ao contrário do que seria de prever, parece que não vais ser loirinha como os papás eram na tua idade. Mas estás linda de morrer. Toda a gente o diz.
Passeamos imenso as duas. A Mamã não se atrapalha nada com a logística de sair contigo e está perfeitamente rendida ao carrinho da chicco que tanto lhe custou a comprar. É fácil de montar e desmontar e conduz-se bem. Também já fomos passear no sling e parece que gostaste (pelo menos dormiste o tempo todo). Mas o verdadeiro sucesso foi quando andaste no sling do Pai. Toda a gente se metia com o teu Papá. Tal como ele previa é um óptimo meio de "engatar gajas" :)
Gostas de colinho, mas também gostas da tua caminha. Acho que ainda não tens nenhum vício. E eu continuo a achar que quando choras te devo dar colo, que se acordas com pesadelos durante a noite te devo deitar junto de nós e sinceramente, se alguém ficar viciado neste mimos sou eu e não tu.
Tens alguns pesadelos. Foi a pediatra que o disse mediante a nossa descrição de acordares a tremer e com um choro aflitivo. Sei que dores não são porque quando tens dores choras de forma diferente. Sempre nos pareceu que seriam pesadelos e a Pediatra confirmou-o. Só não sabe dizer o que atormentará os sonhos de uma bébé tão pequena. E se normalmente não te deixo chorar (quando choras dou-te colo), quando começas com o choro dos pesadelos corro para pegar em ti. Sossegas ao fim de 1 segundo ao meu colo. Às vezes, nem preciso de pegar em ti. Basta fazer-te uma festinha.
Quanto à alimentação, continuamos com a maminha seguida de suplemento. Segundo a Pediatra, a quantidade de suplemento que bebes é quase desprezável, mas se não o beberes normalmente não ficas satisfeita. Foi o vício que ficou dos dias de internamento por causa da icterícia. Mas eu não me importo. Continuas a usufruir dos aspectos positivos da maminha onde mamas sempre cerca de 10min numa e 5 noutra (isto é muito variável, mas se houvesse um padrão seria este). O que interessa é que estejas a crescer bem. Pesas cerca de 4,400kg e medes 55cm. Estás no percentil 25 (onde tens estado desde que nasceste). Apesar de este dado estatístico dizer que és uma bébé abaixo da média as pessoas acham que és uma bébé gordinha porque tens umas bochechinhas lindas.
Essa carinha torna-se ainda mais linda quando sorris. Normalmente, de manhã, presentei-as-me com um lindo sorriso, como que a dizer "Bom dia, Mamâ". E o meu típico mau-humor matinal desaparece.
Continuas as mamar durante a noite. Normalmente, mamas cerca das 00h, depois por voltas das 3h e novamente às 6h. Se bem que esta última noite dormiste seguido das 22h30 às 3h30 e depois das 4h às 7h. Eu ando a tentar habituar-te a mamares apenas peito a meio da noite e normalmente não te mudo a fralda (a não ser que tenhas cócó) para ver se começas a perceber que aquela hora não é hora de comer mas sim de dormir. Vamos ver se quando a Mamã for trabalhar já aguentas a noite toda.
A única noite verdadeiramente má que nos deste foi no início desta semana. Eram cólicas. Choraste desde as 22h até às 6h da manhã em intervalos de 10min. Foi impossível dormir. Mas o mais engraçado é que mantive a calma o tempo todo e até estive bem disposta. Felizmente, as malvadas das cólicas não te têm atormentado muito desde então. Aliás, é um mal de que não sofres muito. Até ao mês e meio estivemos completamente livres delas. Depois vieram de mansinho e só nessa noite atacaram a sério.
Continuas a ser uma bébé muito calma. Só choras por três motivos: fome, dores ou pesadelos. (Adenda: Acabo de me lembrar de mais um: quando te engasgas, detestas!)
O banho é a tua hora preferida do dia. Dás às pernas e aos braços e fica com um ar ainda mais feliz. Depois do banho há uma pequenina sessão de massagem com o teu body milk da uriage. Gostava que fosse maior mas normalmente ficas com tanta fome que começas a choramingar e eu tenho que me despachar. Os cremes da uriage que te comprámos são 5 estrelas. No início tinhas a pele toda a escamar, muito seca. Tentámos com o óleo de amêndoas doces com o o mytosil mas parece que ficavas cada vez pior. Desde que passámos para a uriage ficaste com uma pele fantástica. No banho usamos o creme lavante. Para hidrtar o corpo coloco-te o 1er lait e na carinha o cold cream que acabou com algumas borbulhinhas inestéticas que tinhas. Toda a gente tece elogios à tua pele.
Nos últimos dias apareceu um pouquinho de crosta láctea. Fui controlando com o óleo de amêndoas doces antes do banho mas pedi à pediatra para receitar algo mais eficaz. Ela riu-se e disse que tu quse não tinhas nada mas eu mesmo assim insisti. Sei que não é sinal de falta e cuidado ou higiene mas vou fazer tudo para que não tenhas este problema porque fica muito feio.
O desvio posicional do teu pé esquerdo, desapareceu. Este mês estavamos preocupados com um papinho escuro que te surgiu na palma da mão direita mas a pediatra desvalorizou.
Amanhã é dia de vacinas. Vais tomar as do plano nacional de vacinação mais a Prevenar. No mês que vem tomas a vacina do Rotavírus. Espero que não chores muito porque este meu coraçãozinho de mãe já está apertadinho só de pensar nisso.
Quanto a mim, sinto-me muito bem neste meu papel. Não sou a mãe galinha (no sentido negativo) que pensei que ía ser. Sou calma, lido muito bem contigo e não há nada que me custe fazer. Apenas um episódio em que perdi um pouco a calma, mas o Papá tratou de ti e eu recuperei na hora.
Começo a mentalizar-me de daqui por 2 meses, regresso ao trabalho e vou deixar de estar contigo a tempo inteiro. E os meus olhos ficam um pouco húmidos quando penso nisso... Vais ficar com a avó até Setembro e depois vais para o infantário. Eu confio. Mas não é a mesma coisa que estares comigo. Nós temos a nossa cumplicidade... Resta-me o consolo de trabalhar menos 2h por dia até fazeres um ano.
Um mês antes de recomeçar o trabalho, vou começar a ir uma manhã por semana para uma reunião de gestão em que costumo participar. Para me ir inteirando do que se está a passar na empresa e para me ir habituando a estar longe de ti. Segundo me disse ontem a minha chefe, vai haver alteração das minhas funções. Vou passar a ter mais responsabilidades e coordenar uma nova área. Penso que isto seja positivo porque me vai ocupar bastante e me vai realizar profissionalmente e assim pode ser que custe um bocadinho menos.
E sobre o Papá? Só te posso dizer que tens o Papá mais babado do mundo. Nota-se que ele está muito feliz e que um sorriso teu lhe enche completamente o coração. Não há nenhuma tarefa que eu faça que ele não faça com igual sucesso: dá-te banho, dá-te o leitinho, muda fralda, põe a arrotar, acorda durante a noite, etc. Como é óbvio, eu tenho muito mais "horas de serviço" do que ele, mas ele desenrasca-se muito bem.
Sabes o que aprendemos contigo? Que o amor é um sentimento inesgotável e que cresce a cada dia.
Somos felizes!
2007-12-26
O primeiro mês (muito longo)
Já passou mais de um mês e eu ainda sem registar nada de jeito sobre a minha bébé.
Sobre o parto, hei-de publicar um post com mais detalhe. Como já disse foi tudo muito rápido e ainda que as dores tenham sido muitas em alguns momentos, a rapidez do processo fez com que eu ficasse muito bem logo assim que a bébé nasceu.
Nas primeiras horas de vida, o Papá esteve sempre connosco e foi óptimo tê-lo por perto. Como a Mafalda nasceu a meio da tarde, o Papá esteve connosco mesmo até ao fim da visita. Ajudou a pô-la a mamar pela 2a vez (a primeira foi na sala de partos e foi a enfermeira que veio "ensinar-nos") e deu um apoio psicológio fantástico.
Quanto à nossa estadia no hospital, tivemos muita sorte porque nos calhou uma enfermaria onde só estava eu e outra senhora (durante todo o tempo de internamento). A Mafalda revelou-se uma bébé muito calma logo desde início. Na primeira noite não consegui dormir porque ela era muito preguiçosa para mamar e quando acabava já estava quase na hora da mamada seguinte. Nesses poucos minutos em que eu podia descansar, chorava a outra bébé...
Sobre o nosso internamento no serviço de Obstetrícia do Hospital de S. João, não tenho nada de mal a assinalar. As enfermeiras foram, regra geral, muito simpáticas e atenciosas e se não tivessem sido elas não teria conseguido amamentar esta pequenina preguiçosa.
Portanto, bébé calma, pessoal simpático, Papá super presente resultaram numa Mamã com uma Euforia Pós-Parto, que é um termo que eu acabo de inventar e que deverá ser entendido como o oposto de uma depressão pós-parto. Confesso que me senti sempre muito bem, que tratar da bébé foi algo que parece que fiz toda a vida, que lidei muito bem com o choro e que a recuperação física não foi díficil ainda que tenha levado bastantes pontos.
No 2º dia de internamento, a pediatra da Mafalda (a que a está a acompanhar no privado) foi vê-la a enfermaria. Achou-a um pouco amarela e explicou-me que tendo ela nascido com um cefalomatona (papo na cabeça provocado pelo parto ou pela posição in-utero) seria prudente fazer fototerapia para garantir que os níveis de bilirrubina não subiam demasiado, o que poderia resultar num internamento mais prolongado.
Portanto, a nossa pequenina começou a fazer solário logo ao 2º dia de vida.
No 3º dia eu tive alta mas a bébé não. Os níveis de bilirrubina ainda não eram os recomendáveis e a Mafalda foi transferida para o serviço de Pediatria (também 5 estrelas). Felizmente, a enfermeira da obstetrícia foi uma querida e consegui ficar no quarto (na minha cama) quase até meio da tarde, só a essa hora passámos para a pediatria e para um cadeirão em vez de cama.
Apesar deste pequeno precalço, eu mantive-me sempre com um espírito extraordinário. Muito bem disposta e tranquila. Só na noite desse dia é que fiquei um pouco em baixo. Sentia-me suja porque não podia tomar banho no serviço de peditatria, sentia-me muito cansada e os pontos doíam. Mas foi uma coisa de uns minutos que se resolveu com a ajuda do miminho que o Papá me deu.
Passei essa noite num cadeirão, ao lado do berço da Mafalda numa pequena enfermaria com mais 3 bébés. Mais uma vez a Mafalda era a bébé mais calma se bem que o bébé do lado também era muito calminho. Agora os outros dois...
No dia seguinte, logo de manhã, vieram buscar os bébés para fazerem a colheita para medir os níveis de bilirrubina. Fizeram-lhe também o teste do pezinho. Passado cerca de 2h vêm novamente buscar os bébés para fazer nova colheita porque a máquina onde faziam o teste tinha avariado e era necessário fazê-lo por outro método. Fiquei toda contente quando a enfermeira me diz que o teste da Mafalda foi o único que conseguiram fazer pelo que não vão ter que a picar de novo. Excelente, pensei eu. Mas quando a enfermeira explica aos outros pais, que o novo teste implica só ter resultados ao fim de 6h, aí sim, percebia sorte qe~ue tinhamos tido.
Convém aqui frizar, que todo o pessoal do serviço de Pediatria foi excpecional. Principalmente a enfermeira do turno da noite que passou todo o turno a dar-nos apoio.
Finalmente, a boa notícia chegou por volta das 14h: os níveis tinham diminuído e podiamos vir para casa.
Chegar a casa foi mágico. Estavamos finalmente juntos os 3, na nossa casinha. Depois de tomar um banho, fiquei com forças retemperadas para receber nesse mesmo dia a visita dos avós.
Neste dia, apenas a reter dois aspectos menos positivos: a burocracia para sair do hospital e a subida do leite que me estava a deixar aflita (sobre a amamentação também será publicado um post muito mais detalhado).
Na primeira noite passada em casa, foi o Papá que ficou de turno. A Mamã apenas acordava para dar de mamar e a seguir adormecia novamente. Fraldas, arrotar e ver se a bébé estava bem foram tarefas do Papá o que foi um apoio extraordinário na minha recuperação. No dia seguinte, sentia-me completamente revigorada.
Ao 5º dia, a Mafalda toma o seu primeiro banho (no hospital não dão banho com água) e aqui instala-se o primeiro momento de pânico: o coto umbilical fica com mau aspecto (achamos nós). Paralelamente, eu dou conta de expelir um resto de placenta e fico também preocupada. Felizmente, a querida enfermeira G. das aulas de preparação para o parto, ajudou-me nestas duas situações via telemóvel e tranquilizu-me face a ambas. De facto, o coto umbilical acabou por cair 2 dias depois e o meu útero está limpinho pois o meu obstetra já o confirmou.
Desde que chegámos do hospital, que a Mafalda se resume a come e dorme. Só chora para comer e a seguir, é deitá-la na alcofa que ela fica a dormir.
Ao 9º dia de vida, temos a primeira consulta com a Peditatra (que como disse, já a tinha visto no hospital). Explica-nos que o papo na cabeça é uma situação vulgar e que desaparecerá dentro de 1 ou 2 meses; fala-nos sobre um pequeno desvio posicional no pé esquerdo que não é preocupante e que acabará por desaparecer com o tempo. Fora estas duas situações, está tudo excelente. A Mafalda já tinha praticamente recuperado o peso com que nasceu, fixa o olhar e tem um excelente tonus (segura a cabeça por breves momentos e tenta levantá-la quando a colocamos de barriga para baixo). Escusado será dizer que viemos ainda mais babadissímos e confiantes da consulta.
O Papá esteve connosco durante as 3 primeiro semanas. Aproveitámos os dias de sol para passearmos um pouco e fazermos algumas compras de Natal.
Depois do Papá ir trabalhar, precisei de me habituar a fazer tudo sozinha mas também isto foi fácil.
Quanto à bébé, continuou a portar-se sempre muito bem. A única altura do dia mais critica é entre a hora de jantar e a meia-noite onde choraminga um bocadinho (mas não me posso mesmo queixar porque é apenas uma amostra de choro). Durante a noite, nunca chorou sem ser a horas de mamar e já chegou a aguentar 5h seguidas.
Portanto, a reter do primeiro mês:
- Mamã com uma recuperação física excelente e psicológica ainda melhor;
- Bébé muito calminha que praticamente só chora para comer;
- Papá passou com distinção em todas as tarefas.
Parece que a Mafalda sempre fez parte das nossas vidas. O nascimento não foi um encontro mais sim um reencontro.
Respira-se felicidade nesta casa!
Sobre o parto, hei-de publicar um post com mais detalhe. Como já disse foi tudo muito rápido e ainda que as dores tenham sido muitas em alguns momentos, a rapidez do processo fez com que eu ficasse muito bem logo assim que a bébé nasceu.
Nas primeiras horas de vida, o Papá esteve sempre connosco e foi óptimo tê-lo por perto. Como a Mafalda nasceu a meio da tarde, o Papá esteve connosco mesmo até ao fim da visita. Ajudou a pô-la a mamar pela 2a vez (a primeira foi na sala de partos e foi a enfermeira que veio "ensinar-nos") e deu um apoio psicológio fantástico.
Quanto à nossa estadia no hospital, tivemos muita sorte porque nos calhou uma enfermaria onde só estava eu e outra senhora (durante todo o tempo de internamento). A Mafalda revelou-se uma bébé muito calma logo desde início. Na primeira noite não consegui dormir porque ela era muito preguiçosa para mamar e quando acabava já estava quase na hora da mamada seguinte. Nesses poucos minutos em que eu podia descansar, chorava a outra bébé...
Sobre o nosso internamento no serviço de Obstetrícia do Hospital de S. João, não tenho nada de mal a assinalar. As enfermeiras foram, regra geral, muito simpáticas e atenciosas e se não tivessem sido elas não teria conseguido amamentar esta pequenina preguiçosa.
Portanto, bébé calma, pessoal simpático, Papá super presente resultaram numa Mamã com uma Euforia Pós-Parto, que é um termo que eu acabo de inventar e que deverá ser entendido como o oposto de uma depressão pós-parto. Confesso que me senti sempre muito bem, que tratar da bébé foi algo que parece que fiz toda a vida, que lidei muito bem com o choro e que a recuperação física não foi díficil ainda que tenha levado bastantes pontos.
No 2º dia de internamento, a pediatra da Mafalda (a que a está a acompanhar no privado) foi vê-la a enfermaria. Achou-a um pouco amarela e explicou-me que tendo ela nascido com um cefalomatona (papo na cabeça provocado pelo parto ou pela posição in-utero) seria prudente fazer fototerapia para garantir que os níveis de bilirrubina não subiam demasiado, o que poderia resultar num internamento mais prolongado.
Portanto, a nossa pequenina começou a fazer solário logo ao 2º dia de vida.
No 3º dia eu tive alta mas a bébé não. Os níveis de bilirrubina ainda não eram os recomendáveis e a Mafalda foi transferida para o serviço de Pediatria (também 5 estrelas). Felizmente, a enfermeira da obstetrícia foi uma querida e consegui ficar no quarto (na minha cama) quase até meio da tarde, só a essa hora passámos para a pediatria e para um cadeirão em vez de cama.
Apesar deste pequeno precalço, eu mantive-me sempre com um espírito extraordinário. Muito bem disposta e tranquila. Só na noite desse dia é que fiquei um pouco em baixo. Sentia-me suja porque não podia tomar banho no serviço de peditatria, sentia-me muito cansada e os pontos doíam. Mas foi uma coisa de uns minutos que se resolveu com a ajuda do miminho que o Papá me deu.
Passei essa noite num cadeirão, ao lado do berço da Mafalda numa pequena enfermaria com mais 3 bébés. Mais uma vez a Mafalda era a bébé mais calma se bem que o bébé do lado também era muito calminho. Agora os outros dois...
No dia seguinte, logo de manhã, vieram buscar os bébés para fazerem a colheita para medir os níveis de bilirrubina. Fizeram-lhe também o teste do pezinho. Passado cerca de 2h vêm novamente buscar os bébés para fazer nova colheita porque a máquina onde faziam o teste tinha avariado e era necessário fazê-lo por outro método. Fiquei toda contente quando a enfermeira me diz que o teste da Mafalda foi o único que conseguiram fazer pelo que não vão ter que a picar de novo. Excelente, pensei eu. Mas quando a enfermeira explica aos outros pais, que o novo teste implica só ter resultados ao fim de 6h, aí sim, percebia sorte qe~ue tinhamos tido.
Convém aqui frizar, que todo o pessoal do serviço de Pediatria foi excpecional. Principalmente a enfermeira do turno da noite que passou todo o turno a dar-nos apoio.
Finalmente, a boa notícia chegou por volta das 14h: os níveis tinham diminuído e podiamos vir para casa.
Chegar a casa foi mágico. Estavamos finalmente juntos os 3, na nossa casinha. Depois de tomar um banho, fiquei com forças retemperadas para receber nesse mesmo dia a visita dos avós.
Neste dia, apenas a reter dois aspectos menos positivos: a burocracia para sair do hospital e a subida do leite que me estava a deixar aflita (sobre a amamentação também será publicado um post muito mais detalhado).
Na primeira noite passada em casa, foi o Papá que ficou de turno. A Mamã apenas acordava para dar de mamar e a seguir adormecia novamente. Fraldas, arrotar e ver se a bébé estava bem foram tarefas do Papá o que foi um apoio extraordinário na minha recuperação. No dia seguinte, sentia-me completamente revigorada.
Ao 5º dia, a Mafalda toma o seu primeiro banho (no hospital não dão banho com água) e aqui instala-se o primeiro momento de pânico: o coto umbilical fica com mau aspecto (achamos nós). Paralelamente, eu dou conta de expelir um resto de placenta e fico também preocupada. Felizmente, a querida enfermeira G. das aulas de preparação para o parto, ajudou-me nestas duas situações via telemóvel e tranquilizu-me face a ambas. De facto, o coto umbilical acabou por cair 2 dias depois e o meu útero está limpinho pois o meu obstetra já o confirmou.
Desde que chegámos do hospital, que a Mafalda se resume a come e dorme. Só chora para comer e a seguir, é deitá-la na alcofa que ela fica a dormir.
Ao 9º dia de vida, temos a primeira consulta com a Peditatra (que como disse, já a tinha visto no hospital). Explica-nos que o papo na cabeça é uma situação vulgar e que desaparecerá dentro de 1 ou 2 meses; fala-nos sobre um pequeno desvio posicional no pé esquerdo que não é preocupante e que acabará por desaparecer com o tempo. Fora estas duas situações, está tudo excelente. A Mafalda já tinha praticamente recuperado o peso com que nasceu, fixa o olhar e tem um excelente tonus (segura a cabeça por breves momentos e tenta levantá-la quando a colocamos de barriga para baixo). Escusado será dizer que viemos ainda mais babadissímos e confiantes da consulta.
O Papá esteve connosco durante as 3 primeiro semanas. Aproveitámos os dias de sol para passearmos um pouco e fazermos algumas compras de Natal.
Depois do Papá ir trabalhar, precisei de me habituar a fazer tudo sozinha mas também isto foi fácil.
Quanto à bébé, continuou a portar-se sempre muito bem. A única altura do dia mais critica é entre a hora de jantar e a meia-noite onde choraminga um bocadinho (mas não me posso mesmo queixar porque é apenas uma amostra de choro). Durante a noite, nunca chorou sem ser a horas de mamar e já chegou a aguentar 5h seguidas.
Portanto, a reter do primeiro mês:
- Mamã com uma recuperação física excelente e psicológica ainda melhor;
- Bébé muito calminha que praticamente só chora para comer;
- Papá passou com distinção em todas as tarefas.
Parece que a Mafalda sempre fez parte das nossas vidas. O nascimento não foi um encontro mais sim um reencontro.
Respira-se felicidade nesta casa!
2007-12-10
Primeiro dia...
... sozinhas em casa sem o Pai e para já está tudo a correr muito bem.
Agora que ficámos sozinhas, vou tentar actualizar o blog com mais regularidade.
Quero deixar aqui o testemunho destas primeiras 3 semanas e também do parto.
Para já, está tudo a ser maravilhoso. Nada de cólicas, nada de choros sem motivos. Esta bebé não chora praticamente por nada a não ser fome. Durante a noite é quando dorme melhor. Já dormiu 5h30 seguidas mas o mais normal é serem apenas 4h.
Eu, não me podia sentir melhor. O parto foi fácil, a recuperação foi excelente e eu sinto-me muito bem quer física quer psicológicamente. Não podia estar tudo a correr melhor.
Entretanto, voltarei com mais novidades e detalhes mas agora a minha pricesinha chama por mim.
Agora que ficámos sozinhas, vou tentar actualizar o blog com mais regularidade.
Quero deixar aqui o testemunho destas primeiras 3 semanas e também do parto.
Para já, está tudo a ser maravilhoso. Nada de cólicas, nada de choros sem motivos. Esta bebé não chora praticamente por nada a não ser fome. Durante a noite é quando dorme melhor. Já dormiu 5h30 seguidas mas o mais normal é serem apenas 4h.
Eu, não me podia sentir melhor. O parto foi fácil, a recuperação foi excelente e eu sinto-me muito bem quer física quer psicológicamente. Não podia estar tudo a correr melhor.
Entretanto, voltarei com mais novidades e detalhes mas agora a minha pricesinha chama por mim.
2007-11-27
Nasceu uma princesa!
Nasceu no passado dia 18 a nossa princezinha.
É linda, muito calma e estamos a adorar a nossa nova condição de Pais.
O parto correu muito bem, durou cerca de 2h e a Mamã acabou por não ter tempo de levar epidural.
Estamos completamente apaixonados pela nossa bébé!
2007-11-11
Ainda...
cá andamos. Depois daquele falso alarme, parece que a Mafalda está bem instalada na barriga da mãe.
Na 6a feira, descobrimos que a Mamã estava com a tensão alta e tivemos que ir ao hospital.
Como sempre, fomos muito bem tratadas. Fizemos análises e o CTG da praxe. O CTG acusou contracções ritmadas de 6 em 6min mas perfeitamente indolores para a Mamã. Quando vimos o CTG achámos que já não nos deixavam sair, mas afinal como estavamos sem dores viemos embora. Hoje, ainda cá estamos com contracções frequentes mas sem padrão. A tensão continua um pouco alta é apesar das análises realizadas no hospital não terem revelado motivos para preocupação, amanhã vamos ao meu obstetra para ver o que eles nos diz.
Sinceramente, já não me convenço que isto se vá desenrolar nos próximos dias...
A Mafalda está é a fazer uma guerra de nervos com o Papá que está cheio de vontade de a conhecer!
Mas quando ela se sentir preparada, ela nasce. E nós cá a aguardamos com muito amor para dar.
Na 6a feira, descobrimos que a Mamã estava com a tensão alta e tivemos que ir ao hospital.
Como sempre, fomos muito bem tratadas. Fizemos análises e o CTG da praxe. O CTG acusou contracções ritmadas de 6 em 6min mas perfeitamente indolores para a Mamã. Quando vimos o CTG achámos que já não nos deixavam sair, mas afinal como estavamos sem dores viemos embora. Hoje, ainda cá estamos com contracções frequentes mas sem padrão. A tensão continua um pouco alta é apesar das análises realizadas no hospital não terem revelado motivos para preocupação, amanhã vamos ao meu obstetra para ver o que eles nos diz.
Sinceramente, já não me convenço que isto se vá desenrolar nos próximos dias...
A Mafalda está é a fazer uma guerra de nervos com o Papá que está cheio de vontade de a conhecer!
Mas quando ela se sentir preparada, ela nasce. E nós cá a aguardamos com muito amor para dar.
2007-11-07
Depois de...
... um fim-de-semana de 4 dias com contracções não regulares mas seguidas, isto é, passei as 24h de cada dia com contracções só que sem um padrão definido de regularidade, ainda aqui ando.
Ontem as contracções cessaram mas o médico verificou que já estou com 3cm de dilatação.
Continuamos a esperar que aconteça a qualquer momento se bem que ainda poderá demorar uns dias.
A Mafalda decide!
Ontem as contracções cessaram mas o médico verificou que já estou com 3cm de dilatação.
Continuamos a esperar que aconteça a qualquer momento se bem que ainda poderá demorar uns dias.
A Mafalda decide!
2007-11-03
Recta final!
Este pode ser o último post que escrevo enquanto grávida.
Hoje, o CTG detectou contracções regulares e o toque mostrou 2 dedos de dilatação. O meu médico também decidiu dar uma ajudinha.
Hoje, sinto um misto incompreensível de emoções. Por um lado, quero ter a minha bébé nos braços, por outro lado, sinto que passou tudo tão depressa. Sinto tantas saudades da minha barriga e tanto receio do futuro. Serei capaz? Saberei amar?
Sei que o que sinto é normal. Sei que provavelmente as hormonas já estão em roda viva e trazem-me esta confusão de sentimentos.
Mas sinto-me também muito feliz. Porque esta jornada que agora termina, iniciará uma outra que será certamente ainda mais marcante. E ainda que as dores já custem um pouco, ainda que as saudades molhem os meus olhos, estou ansiosa que a hora chegue. E sei, sinto, que a hora está perto.
O Papá virá dar novidades assim que se justificar.
Hoje, o CTG detectou contracções regulares e o toque mostrou 2 dedos de dilatação. O meu médico também decidiu dar uma ajudinha.
Hoje, sinto um misto incompreensível de emoções. Por um lado, quero ter a minha bébé nos braços, por outro lado, sinto que passou tudo tão depressa. Sinto tantas saudades da minha barriga e tanto receio do futuro. Serei capaz? Saberei amar?
Sei que o que sinto é normal. Sei que provavelmente as hormonas já estão em roda viva e trazem-me esta confusão de sentimentos.
Mas sinto-me também muito feliz. Porque esta jornada que agora termina, iniciará uma outra que será certamente ainda mais marcante. E ainda que as dores já custem um pouco, ainda que as saudades molhem os meus olhos, estou ansiosa que a hora chegue. E sei, sinto, que a hora está perto.
O Papá virá dar novidades assim que se justificar.
2007-10-28
Reparei...
...agora, que há mais de um mês que nem eu nem o Papá colocamos nenhum post.
Como devem calcular, muita coisa aconteceu.
Entrámos na recta final e estamos agora a poucos dias de conhecermos a nossa bébé.
Iniciámos as aulas de preparação para o parto, terminámos a decoração do quarto da Mafalda e já temos a mala pronta. Falta apenas recebermos o kit para recolha das células estaminais e escolhermos os Padrinhos para que a nossa bébé tenha "autorização" para nascer.
Há 15 dias tive consulta no meu obstetra e na altura, apesar de não haver más notícias vim de lá um pouco triste porque ele disse-me que, muito provavelmente, eu teria que deixar de trabalhar esta semana porque estando a placenta muito envelhecida a bébé estava a crescer pouco e ele queria repouso para que ela pudesse ter um peso aceitável na altura do parto. Na passada 6a feira regressei ao médico e afinal tudo se transformou. A bébé cresceu imenso (800g em 15 dias) e pesa agora 2.800kg. Sendo assim, tenho luz verde para continuar a trabalhar até quando me apetecer. E a mim, apetece-me trabalhar até à hora de ir para o hospital.
Na consulta fiz também o CTG que acusou algumas contracções (eu já as vinha sentindo). É muito bom sentir o meu corpo a preparar-se para o grande dia. O colo já está fininho mas ainda não há dilatação. Segundo a previsão do médico, deverá nascer entre as 38 e 39 semanas.
Na ecografia foi possível detectar movimentos respiratórios o que segundo o médico é um sinal de excelente bem-estar fetal. Isso e quantidade de movimentos que a Mafalda faz dão-nos a certeza que ela está muito bem.
Neste momento, vou sentindo alguns desconfortos próprios de quem tem uma enorme barriga mas tudo perfeitamente suportável. Esta foi sem dúvidas, uma gravidez fantástica. Estou mortinha por ter a minha bébé nos braços mas também um pouco melancólia de perder esta fase que tanto adorei.
Quanto ao parto, quanto mais a hora se aproxima mais confiante eu me sinto. Não tenho medo absolutamente nenhum e estou convicta que o meu corpo não me vai deixar ficar mal. Eu sinto-o a preparar-se e sei que vai tudo correr muito bem.
Falta pouco, muito pouco e eu sinto-me imensamente Feliz!
Como devem calcular, muita coisa aconteceu.
Entrámos na recta final e estamos agora a poucos dias de conhecermos a nossa bébé.
Iniciámos as aulas de preparação para o parto, terminámos a decoração do quarto da Mafalda e já temos a mala pronta. Falta apenas recebermos o kit para recolha das células estaminais e escolhermos os Padrinhos para que a nossa bébé tenha "autorização" para nascer.
Há 15 dias tive consulta no meu obstetra e na altura, apesar de não haver más notícias vim de lá um pouco triste porque ele disse-me que, muito provavelmente, eu teria que deixar de trabalhar esta semana porque estando a placenta muito envelhecida a bébé estava a crescer pouco e ele queria repouso para que ela pudesse ter um peso aceitável na altura do parto. Na passada 6a feira regressei ao médico e afinal tudo se transformou. A bébé cresceu imenso (800g em 15 dias) e pesa agora 2.800kg. Sendo assim, tenho luz verde para continuar a trabalhar até quando me apetecer. E a mim, apetece-me trabalhar até à hora de ir para o hospital.
Na consulta fiz também o CTG que acusou algumas contracções (eu já as vinha sentindo). É muito bom sentir o meu corpo a preparar-se para o grande dia. O colo já está fininho mas ainda não há dilatação. Segundo a previsão do médico, deverá nascer entre as 38 e 39 semanas.
Na ecografia foi possível detectar movimentos respiratórios o que segundo o médico é um sinal de excelente bem-estar fetal. Isso e quantidade de movimentos que a Mafalda faz dão-nos a certeza que ela está muito bem.
Neste momento, vou sentindo alguns desconfortos próprios de quem tem uma enorme barriga mas tudo perfeitamente suportável. Esta foi sem dúvidas, uma gravidez fantástica. Estou mortinha por ter a minha bébé nos braços mas também um pouco melancólia de perder esta fase que tanto adorei.
Quanto ao parto, quanto mais a hora se aproxima mais confiante eu me sinto. Não tenho medo absolutamente nenhum e estou convicta que o meu corpo não me vai deixar ficar mal. Eu sinto-o a preparar-se e sei que vai tudo correr muito bem.
Falta pouco, muito pouco e eu sinto-me imensamente Feliz!
2007-09-21
Pequeno susto!
Na 4a feira foi ao hospital fazer a ecografia. Segundo o médico, nada a assinalar. Medidas no percentil 50, liquido amniotico normal, placenta grau 2 e miuda encaixada. Estas duas últimas, deixaram-me um pouco preocupada mas depois de ler um pouco achei que afinal era tolice minha.
Ontem à tarde tive consulta de rotina no hospital. A análise da urina acusou bactérias pelo que o médico achou por bem examinar-me. Disse tratar-se de um pequeno corrimento sem importância e que deveria acompanhar-me até ao fim da gravidez por mais que o tentássemos controlar.
Depois, ouvimos o coração e vimos os resultados da prova de glicose e da ecografia e o médico concluíu que estava tudo bem.
Vim da consulta toda feliz.
À noite, depois de jantar, fui à casa de banho e reparo que estou com uma ligeira perda de sangue. Como não se tratava de sangue vivo, não fiquei imediatamente em pânico mas decidimos ir ao hospital. No caminho liguei ao meu médico (eram 23:00 e ele atendeu-me) e disse que estava a fazer a coisas certa mas que estava em crer que não seria nada de especial.
No hospital expliquei o que se passava e depois de algum (muito) tempo à espera lá fui chamada. Quando disse que tinha tido consulta durante a tarde, acharam logo dever-se ao exame que o médico fez e fizeram aquela cara de: "Mais uma a atrapalhar por uma coisinha de nada". Fizeram-me o CTG durante uma hora mas nada de contracções e traçado perfeitamente normal.
Devo dizer que a equipa até então estava a ser muito simpática e não tenho nada a dizer. Mas o tratamento estava a ser muito impessoal como é normal nos hospitais públicos. Depois do CTG, a médica resolve perguntar quem é o meu médico ao que eu respondo: "Sou acompanhada aqui pelo Dr. P mas também sou seguida no privado pelo Prof. P". Quando digo isto a médica solta um: "Gravidez extremamente bem vigiada". Depois disto, o tratamento passou de impessoal a VIP. Afinal, o nome do Prof. P tem um impacto bem forte por aquelas bandas. A médica fez-me ecografia mas, suponho que por insegurança (era muito novinha) resolveu chamar uma médica mais velha e tratou logo de a por a par de quem era o meu médico. Aí a médica quis fazer novamente a eco e desta vez demorou 10 a 15 min. Não viu sinais de descolamento da placenta, mediu o colo do utero que estava normal, verificou a bébé que estava extremamente activa e concluíu que se tratava de trauma devido ao médico ter andado a mexer à tarde. Disse-me apesar de ser pouco sangramento fiz muito bem em ir ao hospital.
Fiquei mais descansada mas não totalmente segura. Hoje optei por ficar em casa e ainda fui tendo um ligeiro sangramento (mas elas ontem também fartaram-se de mexer). Liguei ao meu médico, tal como ele ontem me pediu, para o por a par da situação e como tenho consulta já na 2a feira não vimos necessidade de estar a ir lá hoje.
Agora, vou aproveitar o fim-de-semana para descansar e ver se recupero do susto que tendo sido pequeno houve momentos em que o pior me passou pela cabeça.
Só na 2a feira ficarei mais descansada. Espero que até lá a perda passe completamente.
O que vale é que a bébé mais linda do mundo, deve ter percebido a preocupação dos pais e tem-se mexido ainda mais do que o habitual. É bom saber, que apesar de tudo, ela está bem.
Ontem à tarde tive consulta de rotina no hospital. A análise da urina acusou bactérias pelo que o médico achou por bem examinar-me. Disse tratar-se de um pequeno corrimento sem importância e que deveria acompanhar-me até ao fim da gravidez por mais que o tentássemos controlar.
Depois, ouvimos o coração e vimos os resultados da prova de glicose e da ecografia e o médico concluíu que estava tudo bem.
Vim da consulta toda feliz.
À noite, depois de jantar, fui à casa de banho e reparo que estou com uma ligeira perda de sangue. Como não se tratava de sangue vivo, não fiquei imediatamente em pânico mas decidimos ir ao hospital. No caminho liguei ao meu médico (eram 23:00 e ele atendeu-me) e disse que estava a fazer a coisas certa mas que estava em crer que não seria nada de especial.
No hospital expliquei o que se passava e depois de algum (muito) tempo à espera lá fui chamada. Quando disse que tinha tido consulta durante a tarde, acharam logo dever-se ao exame que o médico fez e fizeram aquela cara de: "Mais uma a atrapalhar por uma coisinha de nada". Fizeram-me o CTG durante uma hora mas nada de contracções e traçado perfeitamente normal.
Devo dizer que a equipa até então estava a ser muito simpática e não tenho nada a dizer. Mas o tratamento estava a ser muito impessoal como é normal nos hospitais públicos. Depois do CTG, a médica resolve perguntar quem é o meu médico ao que eu respondo: "Sou acompanhada aqui pelo Dr. P mas também sou seguida no privado pelo Prof. P". Quando digo isto a médica solta um: "Gravidez extremamente bem vigiada". Depois disto, o tratamento passou de impessoal a VIP. Afinal, o nome do Prof. P tem um impacto bem forte por aquelas bandas. A médica fez-me ecografia mas, suponho que por insegurança (era muito novinha) resolveu chamar uma médica mais velha e tratou logo de a por a par de quem era o meu médico. Aí a médica quis fazer novamente a eco e desta vez demorou 10 a 15 min. Não viu sinais de descolamento da placenta, mediu o colo do utero que estava normal, verificou a bébé que estava extremamente activa e concluíu que se tratava de trauma devido ao médico ter andado a mexer à tarde. Disse-me apesar de ser pouco sangramento fiz muito bem em ir ao hospital.
Fiquei mais descansada mas não totalmente segura. Hoje optei por ficar em casa e ainda fui tendo um ligeiro sangramento (mas elas ontem também fartaram-se de mexer). Liguei ao meu médico, tal como ele ontem me pediu, para o por a par da situação e como tenho consulta já na 2a feira não vimos necessidade de estar a ir lá hoje.
Agora, vou aproveitar o fim-de-semana para descansar e ver se recupero do susto que tendo sido pequeno houve momentos em que o pior me passou pela cabeça.
Só na 2a feira ficarei mais descansada. Espero que até lá a perda passe completamente.
O que vale é que a bébé mais linda do mundo, deve ter percebido a preocupação dos pais e tem-se mexido ainda mais do que o habitual. É bom saber, que apesar de tudo, ela está bem.
2007-09-18
2007-09-16
Mãe desnaturada...
.. é o que eu sou!
Ando meio desaparecida deste blog e acho que um dia mais tarde a minha filha me vai cobrar por não estar a escrever sobre esta gravidez com mais frequência.
Eu própria me cobro isso, mas a verdade é que o tempo não é elástico e o facto de termos estado sem net nos últimos 15 dias também não ajudou.
Hoje fazemos 30 semanas! Faltam 10, mais coisas menos coisa.
Por um lado, quero muito ter a Mafalda aqui comigo. Por outro, já começo a sentir saudades desta barriga, de a sentir cá dentro agitar-se ao som da música, de a sentir deslocar-se toda para o lado onde o Papá beija a minha barriga...
Os movimentos dela nesta última semana passaram a ser diferentes. Até aqui eram saltos e mais saltos que a minha barriga dava, que até as pessoas mais distraídas que estavam ao meu lado conseguiam presenciar. Agora, passou a mexer-se de forma diferente. Dá a sensação que o espaço se esgota e ela fica limitada nos movimentos. Sinto-a empurrar-me. Sinto-a a tentar-se esticar...
Para a semana tenho ecografia do último trimestre e estou ansiosa por a voltar a ver.
Neste últimos 15 dias a minha barriga também tem crescido imenso. Noto isso nas calças e pelos comentários dos outros. E infelizmente, também pela limitação de movimentos que começo a sentir. Mas tirando isso, continuo a sentir-me muito bem.
Nunca pensei sair-me tão bem na gravidez.
Agora, já só faltam 2 meses e eu questiono-me se terei tudo pronto a tempo, se estarei preparada, se serei capaz mas como diz um colega meu, isto de ter filhos é sistema windows: assim que o novo hardware é detectado, o software instala-se automaticamente :)
Ando meio desaparecida deste blog e acho que um dia mais tarde a minha filha me vai cobrar por não estar a escrever sobre esta gravidez com mais frequência.
Eu própria me cobro isso, mas a verdade é que o tempo não é elástico e o facto de termos estado sem net nos últimos 15 dias também não ajudou.
Hoje fazemos 30 semanas! Faltam 10, mais coisas menos coisa.
Por um lado, quero muito ter a Mafalda aqui comigo. Por outro, já começo a sentir saudades desta barriga, de a sentir cá dentro agitar-se ao som da música, de a sentir deslocar-se toda para o lado onde o Papá beija a minha barriga...
Os movimentos dela nesta última semana passaram a ser diferentes. Até aqui eram saltos e mais saltos que a minha barriga dava, que até as pessoas mais distraídas que estavam ao meu lado conseguiam presenciar. Agora, passou a mexer-se de forma diferente. Dá a sensação que o espaço se esgota e ela fica limitada nos movimentos. Sinto-a empurrar-me. Sinto-a a tentar-se esticar...
Para a semana tenho ecografia do último trimestre e estou ansiosa por a voltar a ver.
Neste últimos 15 dias a minha barriga também tem crescido imenso. Noto isso nas calças e pelos comentários dos outros. E infelizmente, também pela limitação de movimentos que começo a sentir. Mas tirando isso, continuo a sentir-me muito bem.
Nunca pensei sair-me tão bem na gravidez.
Agora, já só faltam 2 meses e eu questiono-me se terei tudo pronto a tempo, se estarei preparada, se serei capaz mas como diz um colega meu, isto de ter filhos é sistema windows: assim que o novo hardware é detectado, o software instala-se automaticamente :)
2007-08-27
MAFALDA!
Depois de tanto suspense, cá está a resposta... Mafalda é o nome da nossa bebé.
Como podem ver pelos comentários entretanto publicados, houve 2 vencedoras (uma no blog do Papá e outra no blog da Mamã) : a "Mãe da Alice" e a "Margarida".
Como a Mãe da Alice acertou em todas as pistas, aqui fica a justificação dada por ela:
"MAFALDA
A personagem que lhe valeu o reconhecimento um pouco por todo o mundo nasceu antes da sua publicação no semanário Primeira Plana, a 29 de Setembro de 1964.
A menina que não gosta de sopa tinha ficado adormecida numa gaveta depois de ser criada para a promoção da linha de ELECTRODOMÉSTICOS Mansfield ("assim se explica o "m" e o "f" de Mafalda"), para a qual nunca foi utilizada.
TODA a Mafalda - livro
Joaquim = Quino, Joaquín Salvador Lavado
Raquel = nome da mãe da Mafalda"
Parabéns a ambas!!!
E então, que acham do nome???
P.S. - Os prémios serão entregues brevemente...
Como podem ver pelos comentários entretanto publicados, houve 2 vencedoras (uma no blog do Papá e outra no blog da Mamã) : a "Mãe da Alice" e a "Margarida".
Como a Mãe da Alice acertou em todas as pistas, aqui fica a justificação dada por ela:
"MAFALDA
A personagem que lhe valeu o reconhecimento um pouco por todo o mundo nasceu antes da sua publicação no semanário Primeira Plana, a 29 de Setembro de 1964.
A menina que não gosta de sopa tinha ficado adormecida numa gaveta depois de ser criada para a promoção da linha de ELECTRODOMÉSTICOS Mansfield ("assim se explica o "m" e o "f" de Mafalda"), para a qual nunca foi utilizada.
TODA a Mafalda - livro
Joaquim = Quino, Joaquín Salvador Lavado
Raquel = nome da mãe da Mafalda"
Parabéns a ambas!!!
E então, que acham do nome???
P.S. - Os prémios serão entregues brevemente...
2007-08-21
O que é bom acaba depressa!
Pois é, parece que as férias já acabaram! Mas foram dias fantásticos e isso é que é importante.
Como sei que devem estar ansiosos pela divulgação dos resultados do desafio que vos lançámos antes de irmos de férias, vou já começar por aí.
Houve uma menina que comentou no blog do Papá que acertou, não só no nome, como no significado de todas as pistas.
Uma outra menina que comentou aqui no blog, acertou no nome mas falhou o significado da pista "Raquel". Contudo, ambas as vencedoras serão premiadas conforme prometido.
Apenas não vou divulgar já quem são porque o Papá está para fora em trabalho e queremos fazer isso juntos. Vão ter que aguardar mais um bocadinho, talvez até ao final da semana.
Quanto aqui à Mamã e Bébé, têm passado muito bem. A malandra não pára 5 minutos mas a verdade é que senti-la mexer é a melhor sensação do mundo.
O casulo está a ficar cada vez maior e várias pessoas opinam sobre o facto de ir ser uma matulona, outras dizem que devo ter muito líquido... É engraçado todos terem uma opinião. E já agora deixo fotos da barriga às 20 semanas para que vocês também possam opinar!
2007-08-05
Vamos fazer um jogo?
Tendo em consideração a curiosidade em torno do nome da nossa filhota, o Papá e a Mamã decidiram lançar, em ambos os blogs, um jogo aos seus leitores.
O jogo vai-se chamar "A BlogoHerança" e entra no mesmo esquema do concurso que dá à noite no canal1.
Vamos deixar aqui várias pistas e através delas vocês vão tentar descobrir o nome da nossa bébé.
Os premiados, serão contempladas com uma foto da ecografia da nossa bébé via email (sim, se fosse dinheiro era melhor, mas esse tem um grande valor sentimental para nós e não nos podemos desfazer dele ;-)).
Quem quer jogar?
1ª Pista – Electrodomésticos
2ª Pista – 1964
3ª Pista – Raquel
4ª Pista – Joaquim
5ª Pista - Toda
O jogo estará "aberto" até ao próximo dia 20 de Agosto (o Papá e a Mamã estarão ausentes em férias até lá) e as respostas deverão apresentar a solução e a explicação para a mesma (não basta atirar o nome para ver se cola).
Para evitar que as respostas de uns influenciem os outros, activaremos até ao dia 20 a opção "moderate comments", pelo que os comentários apenas serão publicados no dia 20, juntamente com a indicação dos vencedores.
Ficamos a aguardar as vossas respostas!!!
O jogo vai-se chamar "A BlogoHerança" e entra no mesmo esquema do concurso que dá à noite no canal1.
Vamos deixar aqui várias pistas e através delas vocês vão tentar descobrir o nome da nossa bébé.
Os premiados, serão contempladas com uma foto da ecografia da nossa bébé via email (sim, se fosse dinheiro era melhor, mas esse tem um grande valor sentimental para nós e não nos podemos desfazer dele ;-)).
Quem quer jogar?
1ª Pista – Electrodomésticos
2ª Pista – 1964
3ª Pista – Raquel
4ª Pista – Joaquim
5ª Pista - Toda
O jogo estará "aberto" até ao próximo dia 20 de Agosto (o Papá e a Mamã estarão ausentes em férias até lá) e as respostas deverão apresentar a solução e a explicação para a mesma (não basta atirar o nome para ver se cola).
Para evitar que as respostas de uns influenciem os outros, activaremos até ao dia 20 a opção "moderate comments", pelo que os comentários apenas serão publicados no dia 20, juntamente com a indicação dos vencedores.
Ficamos a aguardar as vossas respostas!!!
2007-07-25
Sobre o parto
Começo agora a pensar mais no parto. Não tenho medo porque estou muito confiante que vai ser tudo muito fácil e que vai correr muito bem. Por algum motivo tenho umas ancas largas, não é? Mas é precisamente este meu pensamento que me assusta. E se não for assim fácil, estarei preparada para enfrentar isso?
Tenho duas amigas que foram mães recentemente. Uma passou por um trabalho de parto de 17h e outra de 23h. Quando ouço isto (e chamem-me maluquinha) a minha preocupação é: E será que me dão de comer durante esse tempo? Como é que vou conseguir tratar de uma bébé depois de 23h horas seguidas sem dormir?
Normalmente, a minha preocupação não é com a dor que vou sentir porque acredito que ninguém nos dias de hoje sofra 17h ou 23h sem uma epidural. Portanto, debruço-me sobre questões práticas: comer e dormir, que são funções básicas para qualquer ser humano.
Preocupa-me mais o pós-parto do que o parto propriamente dito. Os pontos, a amamentação, a recuperação...
Ah! E tenho muito medo, sim, de uma cesariana. Nunca fui operada e nunca levei pontos (criança bem comportada que eu fui) e tenho mesmo muito medo que tenha que me submeter a uma cesariana.
Portanto, a 17 semanas e 3 dias da data prevista ainda não me mentalizei que um parto é capaz de ser um bocadinho mais complicado do que rebentarem as águas, chegar ao hospital 1h depois e 10min depois disso ter a minha bébé cá fora. E de quem é a culpa? Da minha mãe, que toda a vida me fez o relato deste parto abençoado que teve. O facto de também sempre a ter ouvido dizer que preferia ter outro filho a ter uma dor de dentes, não é de facto, grande ajuda na mentalização que possa ser um processo doloroso.
Mas talvez seja melhor assim. Vou sem medo, descontraída e se não correr assim tão bem, na altura logo me preocupo. Não vale a pena sofrer por antecipação.
Tenho duas amigas que foram mães recentemente. Uma passou por um trabalho de parto de 17h e outra de 23h. Quando ouço isto (e chamem-me maluquinha) a minha preocupação é: E será que me dão de comer durante esse tempo? Como é que vou conseguir tratar de uma bébé depois de 23h horas seguidas sem dormir?
Normalmente, a minha preocupação não é com a dor que vou sentir porque acredito que ninguém nos dias de hoje sofra 17h ou 23h sem uma epidural. Portanto, debruço-me sobre questões práticas: comer e dormir, que são funções básicas para qualquer ser humano.
Preocupa-me mais o pós-parto do que o parto propriamente dito. Os pontos, a amamentação, a recuperação...
Ah! E tenho muito medo, sim, de uma cesariana. Nunca fui operada e nunca levei pontos (criança bem comportada que eu fui) e tenho mesmo muito medo que tenha que me submeter a uma cesariana.
Portanto, a 17 semanas e 3 dias da data prevista ainda não me mentalizei que um parto é capaz de ser um bocadinho mais complicado do que rebentarem as águas, chegar ao hospital 1h depois e 10min depois disso ter a minha bébé cá fora. E de quem é a culpa? Da minha mãe, que toda a vida me fez o relato deste parto abençoado que teve. O facto de também sempre a ter ouvido dizer que preferia ter outro filho a ter uma dor de dentes, não é de facto, grande ajuda na mentalização que possa ser um processo doloroso.
Mas talvez seja melhor assim. Vou sem medo, descontraída e se não correr assim tão bem, na altura logo me preocupo. Não vale a pena sofrer por antecipação.
22 semanas e 4 dias: Tudo OK!
Esta semana tivemos consulta no meu obstetra.
Mostrámos a ecografia das 20 semanas e ele esteve a examinar-me para ver se estava tudo ok. Colo do útero, placenta e líquido amniótico: tudo 5 estrelas.
Peso: +3.5kg até agora o que está dentro dos valores desejáveis.
A bébé está de cabeça para baixo do lado direito com os pés junto ao lado esquerdo do meu umbigo. Daí vermos muitas vezes o meu umbigo aos saltos e eu sentir movimentos muito em baixo (deve ser ela a dar cabeçadas).
Segundo o médico nada indica que possa haver um parto permaturo nem complicações de maior. Segundo as palavras dele “Esta gravidez está a correr mesmo muito bem”.
Eu sinto-me lindamente. Nos últimos dois dias tive imensa azia mas hoje mudei o menu do pequeno-almoço e estou bem.
Tenho tido algumas dores nas costas que têm a ver com a forma como me sento no emprego e, por isso, estou a tentar corrigir para evitar maiores sofrimentos.
Ou seja, de forma geral sinto-me muito bem.
Mostrámos a ecografia das 20 semanas e ele esteve a examinar-me para ver se estava tudo ok. Colo do útero, placenta e líquido amniótico: tudo 5 estrelas.
Peso: +3.5kg até agora o que está dentro dos valores desejáveis.
A bébé está de cabeça para baixo do lado direito com os pés junto ao lado esquerdo do meu umbigo. Daí vermos muitas vezes o meu umbigo aos saltos e eu sentir movimentos muito em baixo (deve ser ela a dar cabeçadas).
Segundo o médico nada indica que possa haver um parto permaturo nem complicações de maior. Segundo as palavras dele “Esta gravidez está a correr mesmo muito bem”.
Eu sinto-me lindamente. Nos últimos dois dias tive imensa azia mas hoje mudei o menu do pequeno-almoço e estou bem.
Tenho tido algumas dores nas costas que têm a ver com a forma como me sento no emprego e, por isso, estou a tentar corrigir para evitar maiores sofrimentos.
Ou seja, de forma geral sinto-me muito bem.
2007-07-24
A reacção dos outros
Já falei um pouco sobre a reacção daqueles que me rodeiam a esta gravidez mas gostava de reflectir um pouco mais sobre este assunto.
Poucas pessoas conseguiram não me surpreender com a sua reacção à minha gravidez. Se uns me surpreenderam muito pela positiva outros houve que tiveram reacções de que eu não estava minimamente à espera.
Comecemos pelas piores reacções. A pior reacção que tive foi, talvez, daquela que eu considerava ser a minha melhor amiga. Eu nunca fui de afincadas amizades mas dava-me muito bem com esta pessoa. Uma pessoa extremamente sensível e que adora crianças. Mas a reacção dela à minha gravidez foi péssima. Limitou-se a dizer que era ainda muito cedo para me dar os Parabéns e nada mais. Hoje, continuamos amigas mas houve um afastamento. E sempre que nos encontramos pouco ou nada pergunta sobre a bébé ou sobre mim. Se estou magoada? Sim, estou, mas eu consigo perceber a reacção dela. Temos a mesma idade. Eu estou casada há 4 anos e vou ter uma bébé. Tenho a vida perfeitamente organizada. Ela tem uma relação que não ata nem desata, sem planos a longo prazo. O emprego também não lhe está a correr bem e sei que tudo isso influenciou. Se vou esquecer? Não. Mas o tempo vai apagar a desilusão que sinto.
Depois houve a reacção de uma pessoa familiar muito próxima. Sei que esta pessoa gosta muito de mim, sempre gostou. No entanto, já quando casei estranhei a reacção dela. Agora com a gravidez foi a mesma coisa. Reagiu friamente como se nada fosse e mesmo quando soube que era uma menina (o sonho que ela não realizou - teve 2 rapazes) não explodiu de alegria como eu esperava. Mas também para isto há uma explicação.
Depois houve pessoas que reagiram com alguma indiferença. Umas eu já esperava, outras esperava mais efusividade mas sei que muitos foram traídos pela surpresa pois eu sempre disse a todos que não queria filhos para já.
E depois houve aquilo que de melhor tem esta gravidez. O aproximar de pessoas que eu nem imaginava que se pudessem importar. Pessoas que me mandam emails a saber como passa a minha bébé, como estou. Que fazem questão de ligar após as consultas e que se emocionam com as imagens das ecografias. E é tão bom, que compensa todas as reacções menos positivas que possam existir.
É com essas pessoas que tenho vontade de partilhar esta gravidez. É a essas que eu vou dar atenção quando forem visitar a minha bébé depois de ela nascer. Os outros? Tenho pena por eles. Porque não partilham desta alegria que invade as nossas vidas e não respiram este momento.
Já cresci muito nestes últimos 5 meses e sei que vou crescer ainda muito mais. Posso ter-me desiludido com alguns mas surpreendi-me positivamente com muitos mais e percebi que a vida cada vez me sorri mais.
Há coisas boas e coisas más. Eu optei por abraçar as boas e esquecer-me das más. Só faz falta quem está e a vida é para ser levada com alegria e sem amarguras. Se não tivessem sido as más reacções, não dava tanto valor às boas. Por isso, aprendi que até nas coisas más há sempre um lado positivo.
Sinto-me bem comigo mesma, sinto-me de bem com o mundo, sinto-me de bem com a vida.
Poucas pessoas conseguiram não me surpreender com a sua reacção à minha gravidez. Se uns me surpreenderam muito pela positiva outros houve que tiveram reacções de que eu não estava minimamente à espera.
Comecemos pelas piores reacções. A pior reacção que tive foi, talvez, daquela que eu considerava ser a minha melhor amiga. Eu nunca fui de afincadas amizades mas dava-me muito bem com esta pessoa. Uma pessoa extremamente sensível e que adora crianças. Mas a reacção dela à minha gravidez foi péssima. Limitou-se a dizer que era ainda muito cedo para me dar os Parabéns e nada mais. Hoje, continuamos amigas mas houve um afastamento. E sempre que nos encontramos pouco ou nada pergunta sobre a bébé ou sobre mim. Se estou magoada? Sim, estou, mas eu consigo perceber a reacção dela. Temos a mesma idade. Eu estou casada há 4 anos e vou ter uma bébé. Tenho a vida perfeitamente organizada. Ela tem uma relação que não ata nem desata, sem planos a longo prazo. O emprego também não lhe está a correr bem e sei que tudo isso influenciou. Se vou esquecer? Não. Mas o tempo vai apagar a desilusão que sinto.
Depois houve a reacção de uma pessoa familiar muito próxima. Sei que esta pessoa gosta muito de mim, sempre gostou. No entanto, já quando casei estranhei a reacção dela. Agora com a gravidez foi a mesma coisa. Reagiu friamente como se nada fosse e mesmo quando soube que era uma menina (o sonho que ela não realizou - teve 2 rapazes) não explodiu de alegria como eu esperava. Mas também para isto há uma explicação.
Depois houve pessoas que reagiram com alguma indiferença. Umas eu já esperava, outras esperava mais efusividade mas sei que muitos foram traídos pela surpresa pois eu sempre disse a todos que não queria filhos para já.
E depois houve aquilo que de melhor tem esta gravidez. O aproximar de pessoas que eu nem imaginava que se pudessem importar. Pessoas que me mandam emails a saber como passa a minha bébé, como estou. Que fazem questão de ligar após as consultas e que se emocionam com as imagens das ecografias. E é tão bom, que compensa todas as reacções menos positivas que possam existir.
É com essas pessoas que tenho vontade de partilhar esta gravidez. É a essas que eu vou dar atenção quando forem visitar a minha bébé depois de ela nascer. Os outros? Tenho pena por eles. Porque não partilham desta alegria que invade as nossas vidas e não respiram este momento.
Já cresci muito nestes últimos 5 meses e sei que vou crescer ainda muito mais. Posso ter-me desiludido com alguns mas surpreendi-me positivamente com muitos mais e percebi que a vida cada vez me sorri mais.
Há coisas boas e coisas más. Eu optei por abraçar as boas e esquecer-me das más. Só faz falta quem está e a vida é para ser levada com alegria e sem amarguras. Se não tivessem sido as más reacções, não dava tanto valor às boas. Por isso, aprendi que até nas coisas más há sempre um lado positivo.
Sinto-me bem comigo mesma, sinto-me de bem com o mundo, sinto-me de bem com a vida.
Amamentação
Decidi que vou tentar escrever um post todos os dias.
Hoje vou debruçar-me sobre a amamentação.
A minha filha vai nascer num “Hospital Amigo do Bébé”. Quer isto dizer que o hospital tem em práctica uma série de acções com vista ao incentivo da amamentação. Isto é óptimo porque eu sempre pensei em amamentar e sei que ali vou ter apoio e acompanhamento nesse processo que prevejo que não seja fácil, pelo menos, nas primeiras vezes.
Os benefícios do leite materno estão por demais estudados e eu não quero privar a minha filha disso.
Mas se por um lado tenho consciência que amamentar é o melhor para o bébé, não posso deixar de me indignar com toda a pressão que é colocada nas mães sobre este assunto.
Parece que passámos de um extremo ao outro. Se na geração da minha mãe era usual as mães não amamentarem ou amamentarem durante pouco tempo, hoje estamos no fundamentalismo da amamentação. E como todos os fundamentalismo, penso que isso é mau.
Eu estou com 5 meses de gravidez e já não suporto ouvir que tenho que amamentar, que isso é o melhor para o bébé e se agora tenho limitações na alimentação depois ainda vai ser pior, etc, etc. Ora, parece que as pessoas veêm a amamentação não como uma coisa prazeirosa para mãe e filho mas como uma obrigação, custosa, até quase como um castigo.
A pressão é tanta que o medo de falhar é muito. E talvez seja por isso que muitas mulheres têm dificuldade em amamentar os seus filhos.
Eu já decidi que durante os primeiros dias o momento da amamentação vai ser vivido a três e nada mais. Não quero avós, tias, primas ou quem quer que seja por perto até me sentir suficientemente segura.
Tenho chocado algumas pessoas porque digo que não vou ser fundamentalista da amamentação. Que o leite da farmácia também é bom e que foi assim que eu fui criada e cresci saudavel. Sei que choca. Vejo as caras horrorizadas das pessoas que pensam que eu vou ser uma má mãe. Nada disso me interessa. E sinceramente, não é nada disto que penso. Eu apenas quero aliviar a pressão que me estão a colocar em cima. E se para isso for preciso ter uma lata de leite em casa para que eu me sinta mais segura, não tenho problemas em o comprar ainda que seja sempre na esperança de não o usar.
Sei que a parte psicológica tem grande influência em mim. Sei que o sucesso de alcançar tão rapidamente uma gravidez se deveu ao facto de ninguém estar a contar e de ninguém me estar a pressionar nesse sentido. E com a amamentação vai ser assim. Posso chocar amigas, tias, avós, conhecidas ao dizer que não faço questão de amamentar. Se isso as fizer ficar caladas achando que eu sou um caso sem solução, melhor. O objectivo é esse mesmo e vão ver que assim vou amamentar a minha filha em exclusivo durante muito, muito tempo.
As mães não se medem aos palmos e muito menos pela sua produtividade leiteira. Sou uma mulher e não uma vaca e não vou ser menos mãe se não amamentar. Se o conseguir, tanto melhor: Mas, por favor, não me escravizem!
Hoje vou debruçar-me sobre a amamentação.
A minha filha vai nascer num “Hospital Amigo do Bébé”. Quer isto dizer que o hospital tem em práctica uma série de acções com vista ao incentivo da amamentação. Isto é óptimo porque eu sempre pensei em amamentar e sei que ali vou ter apoio e acompanhamento nesse processo que prevejo que não seja fácil, pelo menos, nas primeiras vezes.
Os benefícios do leite materno estão por demais estudados e eu não quero privar a minha filha disso.
Mas se por um lado tenho consciência que amamentar é o melhor para o bébé, não posso deixar de me indignar com toda a pressão que é colocada nas mães sobre este assunto.
Parece que passámos de um extremo ao outro. Se na geração da minha mãe era usual as mães não amamentarem ou amamentarem durante pouco tempo, hoje estamos no fundamentalismo da amamentação. E como todos os fundamentalismo, penso que isso é mau.
Eu estou com 5 meses de gravidez e já não suporto ouvir que tenho que amamentar, que isso é o melhor para o bébé e se agora tenho limitações na alimentação depois ainda vai ser pior, etc, etc. Ora, parece que as pessoas veêm a amamentação não como uma coisa prazeirosa para mãe e filho mas como uma obrigação, custosa, até quase como um castigo.
A pressão é tanta que o medo de falhar é muito. E talvez seja por isso que muitas mulheres têm dificuldade em amamentar os seus filhos.
Eu já decidi que durante os primeiros dias o momento da amamentação vai ser vivido a três e nada mais. Não quero avós, tias, primas ou quem quer que seja por perto até me sentir suficientemente segura.
Tenho chocado algumas pessoas porque digo que não vou ser fundamentalista da amamentação. Que o leite da farmácia também é bom e que foi assim que eu fui criada e cresci saudavel. Sei que choca. Vejo as caras horrorizadas das pessoas que pensam que eu vou ser uma má mãe. Nada disso me interessa. E sinceramente, não é nada disto que penso. Eu apenas quero aliviar a pressão que me estão a colocar em cima. E se para isso for preciso ter uma lata de leite em casa para que eu me sinta mais segura, não tenho problemas em o comprar ainda que seja sempre na esperança de não o usar.
Sei que a parte psicológica tem grande influência em mim. Sei que o sucesso de alcançar tão rapidamente uma gravidez se deveu ao facto de ninguém estar a contar e de ninguém me estar a pressionar nesse sentido. E com a amamentação vai ser assim. Posso chocar amigas, tias, avós, conhecidas ao dizer que não faço questão de amamentar. Se isso as fizer ficar caladas achando que eu sou um caso sem solução, melhor. O objectivo é esse mesmo e vão ver que assim vou amamentar a minha filha em exclusivo durante muito, muito tempo.
As mães não se medem aos palmos e muito menos pela sua produtividade leiteira. Sou uma mulher e não uma vaca e não vou ser menos mãe se não amamentar. Se o conseguir, tanto melhor: Mas, por favor, não me escravizem!
2007-07-22
De regresso...
...após umas merecidas férias. Foi só uma semaninha mas deu para recarregar baterias e daqui por 15 dias há mais.
Tenho andado muito ausente e tenho pena de não estar a registar todos os momentos desta gravidez.
Na semana passada fizemos a eco morfológica e felizmente está tudo bem. A cachopa tem tudo no sítio e na quantidade desejável e nada a mais a atrapalhar. Foi curioso ver que quase todas as grávidas saíam do hospital com a recomendação de repetirem a eco dentro de poucos dias ou semanas por haver situações que suscitavam dúvidas. Penso que é esse o preço que temos que pagar por tão rigoroso acompanhamento.
A médica deu-nos umas fotos a 3D da nossa bébé que estão um mimo. Numa delas vê-se claramente os olhos abertos e noutra ela está a esfregar os olhinhos com as mãos fechadas. Um amor! Ah! E eu acho que ela é a cara do Pai (mas não lhe digam isto porque senão ele diz que eu estou senil).
Já há algumas semanas que a sinto. Aliás, a primeira vez que a senti foi às 15 semanas mas na altura não tive bem a certeza. Entretanto, ela foi-se fazendo sentir mas eu estava sempre na dúvida se seria ela ou se seriam gases ou outra coisa qualquer. Uma noite, estava eu a tentar que o Papá a sentisse mas mais uma vez ela ficava quietinha assim que o Papá colocava a mão na minha barriga. Mas quando o Papá tirou a mão, ela deu tamanho salto que a barrriga saltou também e o Papá não pode sentir mas viu claramente a filhota a fazer piruetas. Aí, tive a certeza que não eram gases. LOL.
Desde essa altura, ela não pára de mexer. Questiono-me até se será normal. É que ela é capaz de passar meio-dia aos saltos mas daqueles que se veêm quando se olha para a barriga. Chega a ser incomodativo porque muitas das vezes ela está muito em baixo.
Amanhã temos consulta e já vou esclarecer todas estas dúvidas com o médico.
Estou cada vez mais apaixonada por esta bébé.
Em alguns comentários perguntaram-me se já tinhamos nome para a bébé. Temos sim. Há muitos, muitos anos. A escolha foi do Papá e desde sempre que falamos em ter um bébé, esse bébé foi sempre a nossa M.
Como este blog pertende ser anónimo, não vou divulgar (pelo menos para já) o nome da nossa mais-que-tudo. Um dia quem sabe...
Quanto a mim, continuo a sentir-me bem. Penso que neste último mês engordei mais do que nos anteriores mas sinto-me leve na mesma. Os inchaços não têm incomodado mais do que em anos anteriores e até as quebras de tensão não se têm feito sentir. Estou a tomar ferro e magnésio mas nada mais.
Quanto aos preparativos para receber a pequena, começo a ficar seriamente preocupada com isso. Não que tenha andado relaxada até aqui, mas acho que inconscientemente não queria avançar muito antes da eco das 20 semanas. Agora que estou a 1 dia de completar 5 meses de gestação, tenho pressa em transformar o nosso escritório num quarto de bébé e em fazer todas as modificações na nossa casa que isso implica.
Começámos também a ver um carro para mim porque o meu é comercial e, portanto, só vai dar para os tempos em que ela possa andar no ovo. Estamos indecisos entre novo ou usado com menos de 2 anos. Nesta altura todo o dinheiro é pouco e não queríamos fazer um grande investimento, mas também achamos que devemos comprar um carro confortável e seguro para a nossa bébé. Inicialmente pensei num daqueles ultra pequeno tipo C1 mas pensando bem não me parece a escolha certa. O Honda Jazz é, neste momento, um forte candidato bem como o Ford Fusion devido à oferta de 2000eur a quem tiver um bébé nos próximos 2 anos. Portanto, um utilitário, confortável, seguro e o mais barato possível; acham que é pedir muito?
Estou a preparar um post sobre amamentação e outro sobre a reacção daqueles que me rodeiam a esta gravidez e resolvi escrver aqui isto para me comprometer a publicá-los quanto antes. Vamos a ver...
Por último, que o post já vai longo, falta falar no Papá que tem sido um companheirão. Ao fim de 11 anos e meio consigo perceber perfeitamente porque me apaixonei. É certo que tem o seu feitiozinho (oh se tem) mas defeitos todos temos e os bons momentos compensam tudo isso. Tenho a certeza que vai ser um óptimo Pai ainda que tema que demasiado galinha (vamos a ver). Vou ver se o convenço a dar notícias no blog dele que esta família anda muito afastada das novas tecnologias.
Até já!
Tenho andado muito ausente e tenho pena de não estar a registar todos os momentos desta gravidez.
Na semana passada fizemos a eco morfológica e felizmente está tudo bem. A cachopa tem tudo no sítio e na quantidade desejável e nada a mais a atrapalhar. Foi curioso ver que quase todas as grávidas saíam do hospital com a recomendação de repetirem a eco dentro de poucos dias ou semanas por haver situações que suscitavam dúvidas. Penso que é esse o preço que temos que pagar por tão rigoroso acompanhamento.
A médica deu-nos umas fotos a 3D da nossa bébé que estão um mimo. Numa delas vê-se claramente os olhos abertos e noutra ela está a esfregar os olhinhos com as mãos fechadas. Um amor! Ah! E eu acho que ela é a cara do Pai (mas não lhe digam isto porque senão ele diz que eu estou senil).
Já há algumas semanas que a sinto. Aliás, a primeira vez que a senti foi às 15 semanas mas na altura não tive bem a certeza. Entretanto, ela foi-se fazendo sentir mas eu estava sempre na dúvida se seria ela ou se seriam gases ou outra coisa qualquer. Uma noite, estava eu a tentar que o Papá a sentisse mas mais uma vez ela ficava quietinha assim que o Papá colocava a mão na minha barriga. Mas quando o Papá tirou a mão, ela deu tamanho salto que a barrriga saltou também e o Papá não pode sentir mas viu claramente a filhota a fazer piruetas. Aí, tive a certeza que não eram gases. LOL.
Desde essa altura, ela não pára de mexer. Questiono-me até se será normal. É que ela é capaz de passar meio-dia aos saltos mas daqueles que se veêm quando se olha para a barriga. Chega a ser incomodativo porque muitas das vezes ela está muito em baixo.
Amanhã temos consulta e já vou esclarecer todas estas dúvidas com o médico.
Estou cada vez mais apaixonada por esta bébé.
Em alguns comentários perguntaram-me se já tinhamos nome para a bébé. Temos sim. Há muitos, muitos anos. A escolha foi do Papá e desde sempre que falamos em ter um bébé, esse bébé foi sempre a nossa M.
Como este blog pertende ser anónimo, não vou divulgar (pelo menos para já) o nome da nossa mais-que-tudo. Um dia quem sabe...
Quanto a mim, continuo a sentir-me bem. Penso que neste último mês engordei mais do que nos anteriores mas sinto-me leve na mesma. Os inchaços não têm incomodado mais do que em anos anteriores e até as quebras de tensão não se têm feito sentir. Estou a tomar ferro e magnésio mas nada mais.
Quanto aos preparativos para receber a pequena, começo a ficar seriamente preocupada com isso. Não que tenha andado relaxada até aqui, mas acho que inconscientemente não queria avançar muito antes da eco das 20 semanas. Agora que estou a 1 dia de completar 5 meses de gestação, tenho pressa em transformar o nosso escritório num quarto de bébé e em fazer todas as modificações na nossa casa que isso implica.
Começámos também a ver um carro para mim porque o meu é comercial e, portanto, só vai dar para os tempos em que ela possa andar no ovo. Estamos indecisos entre novo ou usado com menos de 2 anos. Nesta altura todo o dinheiro é pouco e não queríamos fazer um grande investimento, mas também achamos que devemos comprar um carro confortável e seguro para a nossa bébé. Inicialmente pensei num daqueles ultra pequeno tipo C1 mas pensando bem não me parece a escolha certa. O Honda Jazz é, neste momento, um forte candidato bem como o Ford Fusion devido à oferta de 2000eur a quem tiver um bébé nos próximos 2 anos. Portanto, um utilitário, confortável, seguro e o mais barato possível; acham que é pedir muito?
Estou a preparar um post sobre amamentação e outro sobre a reacção daqueles que me rodeiam a esta gravidez e resolvi escrver aqui isto para me comprometer a publicá-los quanto antes. Vamos a ver...
Por último, que o post já vai longo, falta falar no Papá que tem sido um companheirão. Ao fim de 11 anos e meio consigo perceber perfeitamente porque me apaixonei. É certo que tem o seu feitiozinho (oh se tem) mas defeitos todos temos e os bons momentos compensam tudo isso. Tenho a certeza que vai ser um óptimo Pai ainda que tema que demasiado galinha (vamos a ver). Vou ver se o convenço a dar notícias no blog dele que esta família anda muito afastada das novas tecnologias.
Até já!
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