10 things I love/hate about you

1. Adoro estar contigo e poder abraçar-te.
Detesto quando trabalhas até tarde, ao fim-de-semana e mal tenho tempo para estar contigo.

2. Adoro a tua madeixa "loira".
Detesto que deixes crescer o cabelo.

3. Adoro deitar-me e sentir os teus pés nos meus.
Detesto quando te levantas da cama para ires jogar computador.

4. Adoro o teu riso contagiante.
Detesto que fiques mal humorado quando algo não corre bem, como por exemplo, quando nos perdemos em algum caminho.

5. Adoro quando me olhas com aquele olhar apaixonado.
Detesto ver-te chorar.

6. Adoro quando antecipamos os pensamentos um do outro.
Detesto que me "deixes ficar mal" em frente a terceiros.

7. Adoro que estejas lamechas e me queiras cobrir de mimos.
Detesto que me toques com as mão meladas (sorry).

8. Adoro ver-te a dormir um sono tranquilo.
Detesto que faças barulho quando eu já estou a dormir.

9. Adoro o olhar ternurento com que olhas bébés e crianças.
Detesto que o teu desejo de ser pai não seja tão forte (ou expresso) quanto o meu.

10. AMO-TE e ponto final
Detestava que fosses perfeito.

Muito mais haveria a dizer, algumas coisas das quais não me lembrei, outras que não deveriam ser ditas aqui e muitas outras que ainda irei descobrir até ao fim dos nossos dias.

P.S. - Não perguntem porque é que me deu para escrever este post. Mas agora que está escrito, acho-o o máximo (modéstia à parte, claro).

Hoje...

... apetece-me escrever mas não sei bem sobre o quê.
Começo a sentir-me mais em forma, menos cansada e mais activa.
O trabalho vai correndo bem, sem grandes stresses, com um horário excelente (mesmo assim hoje cheguei 3 min atrasada) o que me permite uma vidinha boa. Ainda hoje cheguei a casa, fui lanchar à confeitaria, passei no talho e agora comecei a fazer o jantar de amanhã porque hoje vou jantar fora e amanhã devo chegar tarde porque vou experimentar um ginásio novo. Estou tão entusiasmada... Espero que não seja só agora no início, como é costume!
Agora, só falta começar a dieta e iniciar o tratamento da celulite para ver se me ponho em forma e de boa saúde.
O meu automóvel, que de vez em quando me prega algumas partidas, hoje voltou a deixar-me ficar mal. Se não fosse o facto de ainda não ser muito velho e eu ser muito forretinha, trocava-o já. Mas a verdade é que os euros não chegam para tudo e tenho que poupar para a cegonha que é um "bicharoco" muito dispendioso. Eh! Eh! Eh!
Por falar nisso... As mamãs que me costumam visitar, pararam de tomar a pílula e começaram logo em treinos ou deram um intervalo de 2 ou 3 meses? E o ácido fólico, quando começaram? Os vossos maridos tiveram que fazer algumas análises em especial?
Eu sei que ando a "antecipar-me", que a sementinha só está programada para o próximo ano, mas gosto de estar informada. Só assim consigo evitar ansiedades desnecessárias.
E por agora fico-me por aqui que a minha vida não é só isto :)

P.S. - Depois da neura que o carro me provocou até que estou bem bem-disposta.

Uma década de mim!

Vi aqui, achei piada e resolvi também fazer uma retrospectiva dos últimos 10 anos.

1996 - Em Janeiro começo a namorar com o meu A. O ano não podia ter começado de melhor forma. Em Agosto, no reencontro depois das férias acontece aquele que foi até hoje um dos melhores momentos das nossas vidas.

1997 - Escolho o meu curso. Entro na faculdade. Conheço novas pessoas, novos locais, novos hábitos... Um mundo de coisas novas.

1998 - Nasce a minha sobrinha. Começam os meus exames na faculdade. No primeiro exame tiro 18, nada mau, pena que os outros não tenham corrido tão bem. Tiro a carta juntamente com o A. que recebe o seu primeiro carro mesmo a tempo de irmos para a nossa primeira queima das fitas.

1999 - Tenho uma ligeira depressão logo no início do ano. O primeiro semestre de exames corre mal e o meu humor não melhora. Dizem que o milénio está a acabar e um novo começa mas eu continuo convicta de que o milénio só muda em 2001.

2000 - É-me estranho escrever a data. Começo a interrogar-me se nos vamos entender aos escrever as datas depois de 2000, isto é 01/09/02 significa que estamos no dia 1 de Setembro de 2002 ou no dia 2 de Setembro de 2001? Curiosamente, até hoje, esta dúvida parece assolar-me só a mim. Mudo de faculdade. Faço 20 anos.

2001 - Dá-se o 11 de Setembro. Ao princípio acho piada à invencibilidade da América ter sido destruída, depois apercebo-me da verdadeira catástrofe. Integro uma associação de alunos dedicada à promoção da ciência. Sou eleita presidente dessa associação.

2002 - Ano recheado de acontecimentos. Organizo um congresso que foi um sucesso. Sou olhada com respeito por professores e colegas. Arranjo emprego. Compro casa. Acabo o curso. Começo a trabalhar. Percorro 200km de carro por dia.

2003 - Ano do meu casamento. O meu sonho com 7 anos torna-se realidade. Sinto-me a mulher mais feliz do mundo. Chego a trabalhar 18h por dia em dias consecutivos. Comunicam-me que o meu contrato não será renovado. Os nervos ficam piores do que nunca. Faço uma viagem a Viena. Faço uma mega festa de Natal em minha casa com 26 pessoas.

2004 - Fico desempregrada pela primeira vez. Faço uma especialização e arranjo o meu segundo emprego. Percorro 100km de carro por dia. Faço uma viagem à Holanda. Férias em Barcelona.

2005 - Começo a procurar novo emprego. Não tenho sorte. Mais uma depressãozita ou alteração do sentido de humor, como lhe queiram chamar. Férias itenerantes desde Portugal até à Itália: 15 dias espectaculares.

2006 - Passo por momentos de extrema violência psicológica no emprego. Fico desempregada. Passo pela amargura de estar 4 meses em casa. Arranjo novo emprego. Tenho uma pneumonia. Sinto-me cansada. Aos poucos começo a sentir-me novamente feliz. Programo a chegada da cegonha que será em:

2007 - ??????

(Post a acrescentar à medida que me for lembrando de mais coisas)

Falando de coisas boas!

Chega de negativismo neste blog. Hoje apetece-me falar de coisas boas e nada melhor do que........ FÉRIAS.
É certo que ainda falta muito, é certo que nem sei quando vão ser nem como e o onde ainda não é definitivo, mas apetece-me tanto pensar nisso.
Na época do Natal a empresa fecha, pelo que não prevejo ficar lá sozinha :). Daí que esteja a pensar ir até à cidade luz: Paris!
Depois, lá mais para o Verão (idealmente seria na Páscoa) gostava de ir a um país da África Central (que já tenho na minha cabeça qual é mas não quero dizer).
Por isso, acho que 2007 vai começar em grande.

Por falar em 2007, já conversei com a minha querida Dra. D. sobre a chegada da cegonha. Concorda comigo na parte do sem stress e recomenda que a viagem a África seja feita antes de começar a tentar engravidar.
Em Janeiro volto lá para acertarmos "agulhas" e, eventualmente, começar a tomar o ácido fólico.
Por isso, meninas, preparem-se porque em 2007 vão poder acompanhar-me na saga da busca da minha estrelinha!
E hoje sinto-me.... Feliz!

Depois da consulta...

... e da médica ter feito cara muito feia aos resultados, vou ter que tomar medicamentos para o colestrol para sempre (palavras dela) e vou fzer uma eco à tiróide.
Também tenho um valor indicativo de infecção activa que tanto pode ser devido a resquicios da pneumonia como a qualquer outra coisa. É esperar para ver.
Não estou nada animada!

MERDA *

Os resultados das análises não são lá grande coisa.
Amanhã já vou à médica mostrá-los mas parece-me que a tiróide me vai dar que fazer...

* Desculpem o palavrão, mas é o meu blog e digo aquilo que me apetecer!

Arrrrgh!

Que raio de tempo.
Chove e chove e faz vento... Isto está horrível.
Que raio de fim-de-semana. Está bom é para estar enroscada no sofá a ver televisão.
Espero que para a semana a coisa melhore porque não consigo estar fechada em casa dois fins-de-semana seguidos.

Já paravas um bocadinho, não?

O meu cérebro não me tem dado descanso... Dia e noite, sinto-o a funcionar a 1000 à hora. Conclusão: Sinto-me completamente desgastada. Entretanto, já fui à minha querida médica que já me receitou umas coisitas para ver se oxigeno melhor os tecidos para ver se as engrenagens cerebrais voltam a ficar mais calmas.
É que já me estou a passar com isto. Não há uma noite que não sonhe com 1001 coisas e durante o dia as dores de cabeça atacam em força. Parece que ando meio anestesiada...

Esta semana decidi que vou efectivamente emagrecer os kg que a barrinha marca ali em cima. Para isso, preciso de estabelecer um timing para me começar a portar bem.
Primeiro vou fazer um tratamento à circulação linfáctica que me faz inchar e dor imenso as pernas (principalmente no Verão) e que tem a vantagem de eliminar a imensa celulite que tenho (segundo o médico é genético e algo de que nunca me irei livrar). A par disso, quero começar a fazer uma alimentação mais equilibrada: cortar os refrigerantes e os doces, aumentar os legumes (quanto mais não seja na sopa) e tomar um bom pequeno-almoço.
Depois, quero ver se me inscrevo na hidroginástica e se desta vez, a levo a sério.
Neste momento, peso 67kg o que é imenso para mim (1,65m). Há uns 8 anos atrás pesava 43 kg e passava a vida a fazer dietas para engordar...
Mas agora sinto mesmo que tenho que emagrecer. Já não é apenas uma questão estética, mas sim uma questão de saúde. As minhas análises têm valores assustadores de colestrol, triglicerídeos e glucose para a minha idade.
Por isso, vamos lá ver se tenho juizinho.

Feeling

Hoje no emprego senti um feeling de que o dia ía correr mal... Não correu, mas continuo com uma sensação bem estranha.
Quem me conhece, sabe que sou muito dada a estes feelings que batem (demasiado) frequentemente certo.
Antecipo várias vezes acontecimentos, sonho com coisas que vão acontecer, até já consegui prever a data de nascimento de um bébé enquanto dormia (isto foi quando tinha 6 anos).
Já me aconteceu sonhar que uma amiga estava grávida e ela estava mesmo (ainda ninguém sabia), já me aconteceu sonhar com um assalto que se verificou...
Acontece muito frequentemente eu falar em coisas e elas acontecerem logo de seguida...
Nos 2 dias que antecederam o meu casamento choveu torrencialmente. As pessoas diziam todas: "que pena, vai chover" e eu sempre disse: "não vai, não" com uma estranha convicção e tranquilidade que me vinha não sei de onde. O certo é que me deitei com chuva e no dia seguinte acordei com um sol que mais radiante não podia estar e o casamento foi aquele com que sempre sonhei.
Por tudo isto, não gosto de ter estes feelings. Tenho a certeza que algo está para acontecer e não me parece que vá ser bom. Quero muito estar enganada desta vez, mas quanto mais penso nisso parece que mais certezas tenho...

Ainda a respeito de sonhos e feelings, sonhei duas noites consecutivas que estava grávida mas este é um daqueles sonhos que não vai virar realidade. Pelo menos, não nos próximos tempos.
No final deste mês irei à minha querida Dra. D. Nessa altura, vamos começar a planear a chegada da cegonha. Como já disse, vai ser tudo com muita calma e sem o mínimo stress. Para já, vai ser só recolher informação. Em Janeiro, decidimos se avançamos ou não pois ainda há umas questões que queremos ver resolvidas antes de darmos esse passo.
Depois, vamos com muita calma. O objectivo não é engravidar logo nos primeiros meses. Aliás, o que eu gostaria mesmo era de engravidar daqui por um ano, um ano e meio. Estes timings vão-nos permitir andar sem stresses (espero eu). Também no próximo ano, planeamos uma viagem ao continente Africano, o que implicará um série de vacinas e medicação que não sei se serão ou não imcompatíveis com a gravidez. Se assim for, adiam-se os planos por mais uns tempos.
O importante para mim é perceber que não há momento certo para engravidar ou ter um filho. As coisas irão acontecer quando tiverem de acontecer. Tenho 26 anos e o meu objectivo é ser mãe antes dos 30. Ou seja, tudo dentro deste timing me parece ser aceitável.
É esta enorme sensação de tranquilidade que quero que invada todo este processo. Desde o momento em que o planeamos, até ao momento em que tenha o meu filho nos braços.

Crianças

Nos últimos dias chegaram-me notícias de algumas crianças próximas com doenças bastante graves. Duas dessas crianças são irmãs: uma possui uma doença que poderá ser fatal ou que lhe poderá causar a amputação de um membro; a irmã nasceu com uma doença congénita que pode provocar atraso mental.
Gostava de poder dizer que compreendo o sofrimento que aqueles pais estão a passar. Mas não digo. Não digo, porque sei que não compreendo. Porque por mais que tente imaginar não consigo conceber tamanha dor.
Se há um Deus, onde está ele?
Ironia do destino, lembrei-me agora que a avó das crianças que vos falo me salvou a vida quando eu era pequena. Novamente pergunto. Onde está Deus?
Onde irão aqueles pais buscar forças para lutarem a cada dia que passa?
Não sei, não compreendo, não aceito...

You Are 6: The Loyalist

You have strong relationships and are intensely loyal. People find you easy to love and care for. You like your world to be stable and secure, no surprises. You're cautious. You prefer your inner circle to the outside world.

What Number Are You?

CHOCADA!

Foi assim que fiquei ao saber disto...
Há cada um... O que é que se passará na cabeça de uma pessoa para se dar ao trabalho de plagiar um blog estrangeiro, traduzi-lo para Português e fazer-se passar por "protagonista" da história? É um bocadinho doentio, não?

Ando cansada

Não sei bem porquê mas tenho-me sentido bastante cansada nos últimos tempos. Além do cansaço físico (que resulta em parte do trabalho), sinto sempre os olhos pesados, as pernas estão quase sempre bastante inchadas, as costas doiem, a cabeça também não dá tréguas e o sono é mais do que muito.
Não percebo o porquê de todo este cansaço pois até tenho dormido bastantes horas e não tenho feito esforços de maior. Não tenho tido um sono tranquilo, é um facto, mas não me parece que seja esse o único motivo.
Vamos ver se com o fim-de-semana consigo recarregar baterias.
De qualquer forma, no fim do mês vou à minha Ginecologista e acho que vou aproveitar para lhe pedir para fazer umas análises mas tenho a certeza que não tem nada a ver. Deve ser um fase.

Não há festa como esta!

Seremos realmente livres?

A liberdade é um dos valores que mais prezo. Penso que não conseguiria viver sem a minha liberdade. Liberdade de decidir, liberdade de pensamento, liberdade de fazer o que me apetece ou de não fazer o que não me apetece.

Mas, apesar de valorizar tanto a liberdade, serei eu inteiramente livre? Não. Sei perfeitamente que a minha vida não é regida apenas por mim. Sei que posso tomar opções mas que o factor “outros” está sempre presente. Não consigo dizer que não me preocupo com as opiniões de terceiros porque sei que não é verdade.

Preocupo-me com a opinião daqueles que estão perto de mim e me querem bem. Por isso, existe este blog. Um blog quase secreto (apenas o maridão sabe da sua existência) que nasceu devido à necessidade de me sentir livre.

Tenho outro blog, onde “dou a cara”, que os meus amigos conhecem e onde inicialmente pensei que poderia expôr os meus pensamentos e sentimentos.

A verdade, é que com o passar do tempo, percebi que expondo-me perante aqueles que me conhecem e que se preocupam comigo, nunca poderia ser totalmente sincera.

Por isso gosto tanto deste blog. Aqui tenho um nick em vez de um nome verdadeiro. Aqui ninguém me conhece e posso desabafar as minhas tristezas, as minhas inseguranças sem que isso faça outros sofrer.

Aqui posso partilhar momentos de alegria que quero só meus. Aqui vou poder descrever uma das etapas mais importantes da minha vida: a decisão de ter um filho e todo o caminho até o conseguir.

O outro blog.... Continua a servir para escrever algumas banalidades e será certamente um local de partilha de informação com familiares e amigos. Mas apenas aquela informação que quero que os outros saibam e não aquela que quero que fique registada como se do meu diário se tratasse.

Here I am!

Sim, ando desaparecida mas desta vez não é devido às doenças. É mais a falta de tempo.
Este ano como não houve férias, os fins-de-semana têm sido muito bem aproveitados. Os dois últimos foram passados a passear e assim serão os próximos dois (pelo menos).
Amanhã, vou fazer novo RX para ver se a pneumonia não deixou marcas. Eu sinto-me bem e acho que ela já desapareceu mesmo por completo, mas amanhã já terei a confirmação.
Os antibióticos não fizeram das suas e parece que daqui por 9 meses continuaremos a ser 2 aqui por casa.
Estamos a começar a pensar em quando quereremos ser 3. Eu acho que a entrada em 2007 deveria marcar um novo ciclo na nossa vida e que deveriamos começar a planear a chegada de um bébé sem pressas nem stresses. O maridão parece concordar, mas o lado racional abafa sempre o lado mais sentimental e ele parece estar sempre com receio de tomar esta decisão. E eu compreendo. Eu própria tenho momentos de profunda confusão e indecisão. Não se pode tomar a decisão de ter um filho de ânimo leve e sei que o peso da responsabilidade é enorme. Por isso, vamos andando e vamos vendo. Se há coisa que aprendi nos últimos anos é que o futuro não nos pertence e, por isso, não nos adianta fazer grandes planos a longo prazo pois por vezes a vida passa-nos rasteira e em vez de virarmos à esquerda, seguimos pela direita e nem tudo é aquilo que gostaríamos. Vamos com calma e serenidade que logo se vê. Só posso garantir que quando a decisão for tomada este será o cantinho de todas as confidências...

Depois de um primeiro semestre de 2006 extremamente complicado em termos pessoais, parece que, por fim, estou a encontrar alguma estabilidade.
Já não me sinto insegura, já não me sinto sem horizonte. Há sempre cicatrizes que teimam em permanecer, há sempre memórias que surgem, há sempre receios... No entanto, consigo olhar novamente para o futuro. Fazer novamente planos, ambicionar novas coisas, sentir-me mais viva!
Espero continuar assim por muito tempo.

Vou ver se me consigo tornar mais assídua neste meu cantinho e em visitas aos vossos blogs, mas nos primeiros 15 dias de Setembro é capaz de ser díficil... Vamos a ver!
Até!

10 anos

Ainda viva

É verdade, ainda cá ando.
Da pneumonia já me livrei e de uma intoxicação alimentar que apanhei na semana passada, também.
Mais uma visitinha ao hospital com direito a soro e tudo... Definitivamente ando em maré de azar na saúde. Só espero que com tanto azar os medicamentos não tenham cortado o efeito da pílula e venha aí um bebezinho a caminho. É que neste momento não está nos planos e não é a altura certa. Mas se viesse, seria muito amado com toda a certeza.

Ando com tanta coisa a precisar de ser escrita, mas com tão pouco tempo...
Este blog está muito parado, mas por muito parado que esteja é o meu blog e assim vai continuar a ser.
Há coisas que gostava de registar e não o estou a fazer, há sentimentos que queria escrever...
Mas como o tempo é curto e o dever chama, ainda não vai ser hoje!
Visitar outro blogs... Só de fugida e sem deixar comentários.
Vamos ver se espanto as doenças de uma vez por todas para outros lados para me poder organizar melhor e ter tempo para tudo.

DESAFIO PEPINO DOS 4

Aceitando o desafio desta menina aqui vai:

EMPREGOS QUE JÁ TIVE:
(apenas 3)
Técnica de Investigação
Directora da Qualidade
Gestora de stocks

FILMES QUE NÃO ME CANSO DE ASSISTIR
Boys don't cry
Before sun rise
Forest Gump
A Vida é bela

PROGRAMAS DE TV QUE NÃO PERCO
Se for para ir dar um passeio, perco-os a todos. Não sou "cliente" assídua de TV.

LIVROS QUE RECOMENDO
O diário secreto de Adrian Mole aos 13 anos e 3/4
Diário de Anne Frank
Souad, Queimada Viva
Anjos e demónios

LUGARES ONDE VIVI
Nordeste Transmontano
Arredores do Porto

ALGUNS LUGARES ONDE JÁ ESTIVE
(e que têm um significado especial)
Londres
Porto Covo
República Dominicana

E outros não tão especiais: Viena, Amesterdão, Barcelona, Itália, etc.

COMIDAS PREFERIDAS
(eu gosto tanto de comer, mas é tão díficil responder a esta pergunta)
Camarão (seja de que forma for)
Aquele gelado especial que só existe numa gelataria quase centenária na baixa do Porto
Lasanha
Tapas

MUSICAS FAVORITAS
(também todas elas com significado especial)

You were always on my mind - Elsvis Presley
Creep - Radio Head
Tudo o que te dou - Pedro Abrunhosa e os Bandemónio
and last but not least:
Ser poeta - Trovante

LUGARES ONDE GOSTARIA DE ESTAR NESTE MOMENTO
Algures na A1 a caminho do Porto com o maridão
Numa esplanada
A jantar na excelente companhia de amigos
Em qualquer sítio desde que esta pneumonia não me acompanhasse

ADENDA: Lembrei-me de um sítio onde queria mesmo muito estar: Havana

PASSO A BOLA PARA
Quem a quiser apanhar!

A doença

Esta doença deixou-me de rastos não só fisicamente como psicologicamente. Não gosto de depender dos outros. Desde pequenina que sempre fui muito independente. Por causa da pneumonia, tenho tido uma grande limitação naquilo que faço e nem imaginam como isso me irrita.
Hoje, parece que já estou a melhorar. Já me sinto com mais forças mas até ir novamente ao médico não vou abusar e vou continuar como até aqui: totalmente dependente dos outros.
Começo também a ficar farta deste isolamento. Há 15 dias que não saio de casa. Já não me lembrava de passar um fim-de-semana inteiro sem sair de casa. Desde que casei, acho que isso aconteceu no máximo duas ou três vezes e nunca no Verão.
Mas vamos a ver se todo este esforço compensa. Se consigo superar definitivamente esta pneumonia que apareceu na pior altura.
Melhores dias virão.

A melhorar...

... devagarinho, como a tartaruga!

Resumo alargado!

Estou de regresso.
A viagem à Holanda correu bem.
A viagem de ida foi até muito curiosa pois fui no mesmo avião do F.C. Porto que partia para estágio. É claro que naquele avião foi um corropio de pessoas a pedir autografos ao jogadores, mas eu sinceramente como conheço poucos, não fosse o facto de estarem todos vestidos de igual e tinham-me passado despercebidos.
A viagem de regresso foi mais chata com escala em Lisboa, turbulência, um enorme atraso no voo Lisboa-Porto e uma assutadora trovoada no ar entre as duas cidades Portuguesas.
Durante a minha estadia na Holanda não tive tempo para ver praticamente nada. Foi só viagens de comboio, hotel, reunião e aeroporto. E no final de tudo, muito cansaço, é claro!
3 dias depois de regressar da minha estadia na terra das Túlipas (por falar nisso, durante a viagem de comboio de 250km não vi nem uma) fiquei com febre. Febre não muito alta, mas suficientemente alta para já não me lembrar da última vez que assim estive.
Na ausência de mais sintomas, fui ao médico e fui medicada recomendando-me que ficasse atenta a outros sintomas. Nos dias seguintes, os sintomas de resfriado/gripe apareceram e a febre foi-se. Fiquei descansada pois tratava-se certamente de uma constipação que passaria em 2 ou 3 dias. No entanto, como de dia para dia me sentia pior, regressei novamente ao hospital.
O médico examina-me faz a normal auscultação e não detecta nada de extraordinário. Mas como eu me queixo de uma pontada nas costas (que eu tanto achava que podia ter a ver com a doença como com a posição em que me costumo sentar) manda-me fazer um RX. Diagnóstico: Pneumonia.
Portanto, estou neste momento em repouso quase absoluto para ver se o fim-de-semana me leva isto para outros lado. Como continuo sem febre e estou com bom ar (não me sinto muito fraca) o médico decidiu não me internar. Mas amanhã vou lá novamente. Se não estiver melhor, posso mesmo ganhar uma estadia num dos hospitais da cidade.
Por isso, vou mas é regressar ao sofá ou à cama que são o meu raio de acção nestes últimos 2 dias.
Assim que estiver melhor regressarei.

Que angústia...

...esta que me consome.
Que sensação de vazio, de perda, de impotência...
Que ansiedade, que nervosismo...
Sem palavras!

Este calor...

... deixa-me de rastos.
Eu sou extremamente friorenta no Inverno, mas também me dou muito mal com o calor. Em primeiro lugar, porque os meus pés quadriplicam. Pareço uma grávida em final de gestação com um grave problema de retenção de líquidos. E como é evidente, além de incharem doem, também.
Depois, porque tendo as tensões baixas, têm tendência a ainda ficarem piores e a dar-me sensações de desmaio por tudo e por nada.
Ainda por cima, o local de trabalho não tem ar condicionado e nem as imensas ventoinhas ajudam.
Por isso, hoje sinto-me quase doente. Uma sensação de mal estar enorme... Mas deve ser geral. Está um calor que não se aguenta.
Na segunda-feira espera-me uma grande viagem. Espero que por aqueles lados esteja mais fresquinho (o accuweather diz que sim). Tenho tanto medo que me aconteça alguma coisa... É que não me dava jeito nenhum morrer agora. Ainda quero fazer muita coisa que não tive oportunidade de fazer. Principalmente, quero ainda passar muito tempo junto daqueles que amo. E vai-me custar tanto a separação no aeroporto na 2a feira...
Mas por um lado, se superar esta prova vou ficar muito mais forte, mais confiante e mais enriquecida. Por isso, vou tentar pensar nos aspectos positivos!
Fiquem bem e bom fim-de-semana!

Tanta coisa para dizer...

... e tão pouco tempo para o fazer.
O trabalhinho continua a correr muito bem. Acho que vou gostar daquilo que vou fazer e gosto da forma como a empresa funciona.
Neste momento, toda a minha atenção e energia estão canalisadas para a vida profissional. Quero mesmo que desta vez dê certo e por isso estou a tentar aplicar-me ao máximo.
Ando bem, sinto-me leve, sinto-me tranquila como há muito não sentia...
Ainda a propósito do emprego, lembrei-me que fui contactada para a primeira entrevista quando ía a caminho de Santiago de Compostela em apoio a um grupo de peregrinos. Coincidência ou não, certo é que Santiago terá, a partir de agora, um significado especial para mim. E se a vontade de fazer os caminhos de Santiago a pé já era muita, agora é ainda maior.

Ainda...

... estou viva mas com pouco tempo disponível.

Hoje...

... o dia correu bem. Comecei as minhas funções mais a sério.
Para já, estou a levar aquilo na boa. Gerir pessoas é mesmo a minha vocação e aquilo que gosto de fazer. Acho que em vez de Engenheira devia era ser Gestora :)
Sinto-me bem. Confiante. Com esperança. E é tão bom sentir-me assim...........

Mais novidades!

O trabalhinho vai correndo bem. Já me começo a ambientar melhor, a intruzar-me melhor na empresa, a falar mais com as pessoas...
No entanto, apesar de estar a correr tudo mais ou menos bem, de vez em quando, tenho crises de auto-confiança... Acho que não vou ser capaz, questiono-me sobre o que é que estou ali a fazer...
É que os 2 insucessos que já tive fazem-me temer o futuro. Fazem-me duvidar das minhas capacidades ainda que a chefe me esteja sempre a elogiar perante terceiros...
Mas há outros momentos em que me sinto realmente bem. Em que sinto que vou fazer um bom trabalho, que vou ter um bom desempenho e que me vou conseguir manter ali por um longo período de tempo. Vamos lá ver...

Uma coisa que estou a gostar é da quantidade de estrangeiros que temos tido por cá estes dias. Pensei que fosse ficar intimidada, que não os ía entender, mas até me tenho desenrascado.
Parece-me que vou fazer uma viagem à Holanda, o que não me agrada nada, mas se tiver que ser, será!

Por hoje fico-me por aqui. Brevemente, trarei mais novidades.

Balanço do primeiro dia!

Hoje foi o meu primeiro dia no novo emprego. Ontem, um nervosismo enorme apoderou-se de mim. Chorei, temi não ser capaz, tive um ataque de ansiedade... foi mesmo para esquecer. Hoje de manhã, o dia também começou assim...
Felizmente, as coisas no emprego correram bem. Fui muito bem recebida, não fui deixada por um momenton "à nora", tinha um plano de formação/trabalho para esta semana muito bem elaborado e apesar de ainda não ter todas as condições "físicas" no meu posto de trabalho, fiquei muito satisfeita.
Já fui apresentada às equipas que vou chefiar e parece-me que não vou ter uma tarefa facilitada, mas com tempo, tudo há-de ir ao sítio.
Amnhã é um novo dia e já sei o que me espera. Mais treino, mais informação e mais intrusamento na empresa.
Aos poucos, vou-me tornar parte daquela grande equipa.
Agradou-me imenso o ambiente de trabalho e principalmente, a postura dos meus superiores. Parecem ser impecáveis.
De resto, permanecem as enorme vantagens de ser perto de casa e de o horário ser muito agradável.
Defeitos? O tempo se encarregará de os mostrar.


P.S.: Provavelmente andarei mais ausente do que habitualmente... Sorry!

Ainda...

... estou viva. Ando é ocupada a preparar a minha transição de estado desempregada para trabalhadora activa.
Começo na 2a feira e ainda tenho umas coisitas pendentes para resolver.
Assim, que estiver mais liberta regresso aos posts.

A vida!

My mamma always said that life was like a box of chocolats: "You never know what you gonna get"
Forrest Gump

Desde que vi o filme, que esta frase passou a ser um marco para mim. E se na altura a achei verdadeira, há medida que vou crescendo, cada vez mais tenho a certeza que a vida é uma caixinha de surpresas.

Um dia estamos bem, no dia seguinte... voilá, acontece algo e a nossa vida dá uma volta de 180º. Outra vezes, damos tudo como certo e de repente, tudo desaba.

Se alguma coisa tenho aprendido é a tentar gerir as expectativas face ao futuro. E acho que o estou a conseguir.

Há algum tempo atrás, o facto de conseguir um emprego, seria motivo para enunciar uma lista de projectos a curto, médio e longo prazo. O que faríamos, quando faríamos... Tudo planeado, quase ao pormenor.

Mas a verdade, é que desta vez, não me apetece planear. Apetece-me deixar ir ao sabor do vento, com a maré e disfrutar aquilo que a vida me oferecer... Seja ele um praliné, ou um bombom de licor. Há sua maneira, ambos têm o seu encanto.

Consegui!

Lembram-se deste post?
Pois é verdade! Nunca devemos duvidar da nossa intuição.
O emprego é meu!

Façam figas!

Nova entrevista segunda-feira de manhã. Espero que já só seja para acertar pormenores.
Wish me luck!

Ansiedade

Começo a sentir alguma ansiedade quanto ao desfecho do processo de selecção...
Espero que estes dias passem depressa, muito depressa!

De regresso!

Depois de 3 dias passados no hospital, eis que estou de regresso. A alta já foi ontem, mas hoje foi a consulta de pós-operatório.
Andava um pouco preocupada pois assim que saímos do hospital, os sintomas que não era suposto aparecerem, apareceram e deixaram-me um pouco apreensiva. Hoje, a existência de um inchaço exagerado também me preocupou.
Na consulta, para além das 2 horas de espera, demorámos 1h porque Sua Excelência resolveu desmaiar... Mariquinhas :)

Quanto a mim... Estou exausta. Andei com os nervos à flor da pele e sempre numa correria. Isto, aliado ao facto de estar habituada a estar todo o dia em casa, no meu ritmo, deixou-me mesmo muito cansada.
Amanhã vou ver se aproveito o dia para recuperar.
Continuo enjoada e "enfartada", mas desta vez deve ser mesmo dos nervos.
Ah! Já não vou de férias... Como ía acampar, os planos tiveram que ser alterados por causa do mau tempo. É provável que ainda vá passar o fim-de-semana a algum sítio, mas par já ainda não há planos.
Bem, agora vou comer o resto do bacalhau com natas de 2a feira e descansar um pouco antes de ir dar uma voltinha para descontrair.

BOM FERIADO!

Actualização

A operação correu bem. Vamos lá ver como corre hoje a recuperação e quando regressará a casa.
Entretanto, ando numa roda viva. Ontem passei quase todo o dia no hospital. Há noite tive uns familiares a jantar cá em casa e como não me lembrei e nada mais complicado, foi mesmo bacalhau com natas que já ficou feito antes de eu ir para o hospital.
Hoje regresso para lá, assim que começar a hora da visita. Entretanto, tenho que organizar tudo aqui por casa que ficou um pouco caótica depois do jantar de ontem.
Também tenho que começar a organizar tudo para o fim-de-semana para que não falte nada.
Mas o dia é curto! Muito curto para tudo aquilo que quero fazer.
Há hora de almoço ainda tenho esteticista e o jantar vai ser em casa dos meus sogros...
Isto parece sina... Os dias antes de ir de férias nunca são calmos e tranquilos. Nunca consigo organizar as coisas com tempo e com calma de modo a que não falte nada e não tenha que andar a correr à última da hora...
Mas nada de stress. Se não for melhor é pior, mas tudo se há-de arranjar.

P.S: E hoje é dia de Santo António. O dia do Santo de eleição da minha querida A. Será que me estão reservadas boas notícias?

Comentários e posts!

Nos últimos dias têm sido muito difícil colocar comentários nos vossos blogs. O blogger deve estar com algum problema, ou então sou eu... Mas a verdade é que não tenho conseguido.
Para além disso, esta semana (2a, 3a e 4a) vai ser muito difícil comentar pois vou estar ocupada com o internamento do familiar que falei no post anterior. De 5a a Domingo vou de férias.
Por isso, vou anda desaparecida por uns tempos, mas prometo voltar e espero que com excelentes novidades.

Sim, não.... talvez!

Depois de uma sexta-feira cheia de optimismo, seguiu-se um Sábado cheio de dúvidas e incertezas. Já não o sentia meu, já não achava possível, já não havia sonho.
Hoje, estou resignada a esperar e logo saberei o que o destino me reserva. São só mais uns dias (4 deles de férias).

Mas falando de outros assuntos... Hoje estou com o sistema gastro-intestinal todo avariado. Estou enjoada, com azia, com uma indisposição geral de todo o tamanho. Só de olhar para a comida fico mal disposta.
Tenho que ver com a minha médica se marco uma endoscopia para perceber o que se passa.
A propósito de saúde... Tenho um familiar muito próximo internado. Vai ser operado amanhã. Apesar de ser uma operação simples, tenho um nó na garganta e um aperto no estomâgo... Espero que corra tudo bem!

BOA SEMANA!

Sinto-me

... com um optimismo desmesurado; com disposição de fazer inveja; com uma alegria contangiante; com uma felicidade como há muito não sentia; com uma serenidade absoluta; com uma plena sensação de plenitude...

Sei, sinto, intuo... Já é meu!

Cheguei...

... agora da entrevista. Acho que correu bem. Safei-me bem com o inglês, consegui manter-me simpáctica e sorridente o tempo todo, conseguir transmitir as ideias que queria.
Apenas um pequeno senão: alguma falta de experiência numa determinada área que me pareceu importante.
Os dados estão lançados. Agora é esperar.
Mas estou optimista!

P.S: Obrigada por todo o apoio deixado no post anterior. Aquece o coração.

Amanhã...

... é um dia importante. Vou a mais uma entrevista para emprego. Agrada-me imenso. É perto de casa, a empresa é uma multinacional da qual tenho óptimas referências.
Não quero criar demasiadas expectativas, mas a verdade é que estão lá. Preparei-me o melhor que podia com informações sobre a função, sobre a empresa, treinei o meu inglês... A ver vamos!
Estou optimista e um pouco ansiosa. Não nervosa, curiosamente. Apenas ansiosa por conhecer as instalações da empresa, por saber como corre a entrevista, por saber qual o desfecho....
Se houver novidades já amanhã, venho aqui postá-las!


Wish me luck!

Trivialidades

O dia de ontem foi bastante proveitoso. Acordei cedinho, tomei um excelente pequeno almoço, tratei de uma série de assuntos pendentes, organizei umas quantas coisas cá por casa... Tudo a rolar e a boa disposição à mistura.
A meio da tarde tive a notícia da gravidez de uma conhecida. Fiquei contente por ela, pois sabia que, devido a um problema nos ovários, poderia ter alguma dificuldade em engravidar. Ainda está muito no ínicio e espero que corra tudo bem.
No entanto, fico sempre um pouco melamcólia e até mesmo triste com notícias de gravidez de pessoas conhecidas. É que, passando o momento inicial de alegria pela outra pessoa, ponho-me sempre a pensar quando serei eu... É que cada vez me parece que esse sonho está mais longe.
Mas, como hoje não quero deprimir nem ficar triste, não vou explorar mais este assunto.
Hoje estou por casa e assim estarei até ao final da tarde. Está demasiado calor para sair; até para abrir as persianas, o que me deixa numa espécie de convento medieval.
Continuo mais ou menos bem disposta e hoje tive a notícia de que vou colaborar com uma amiga num projecto dela. Ainda que seja em part-time e sem remunueração (ela está a começar e acho que faz isto mais por mim do que pela necessidade que realmente tem em alguém) é excelente pois vai-me ocupar mais algum tempo e, principalmente, vai-me fazer sentir útil.
Ainda esta semana, pode-se decidir mais alguma coisa em termos profissionais. Mas não quero falar nem pensar muito nisso para não aumentar demasiado as expectativas (que são muitas).
E agora vou-me esticar no sofá porque aqui dentro de casa estão uns míseros 28ºC que me incapacitam para o que quer que seja.

EU!

Os meus últimos posts têm tido um carácter muito depressivo reflectindo o que me vai na alma. O motivo é recorrente: o desemprego e tudo aquilo que ele acarreta - a falta de perspectivas, a impossibilidade de fazer planos para o futuro, a frustração, etc., etc.
Tenho-me sentido cada vez mais em baixo, com maior dificuldade em reagir...
MAS..........
O fim-de-semana correu bem. Senti-me melhor, mais alegre, mais bem disposta. Por isso, esta semana vou fazer tudo por tudo para me manter assim. Tristezas não pagam dívidas e o que não tem remédio remediado está.
Por isso, bola para a frente e tudo se irá resolver. Há que ser optimista.

P.S. - Eu vou tentar e empenhar-me muito para me sentir mais feliz... Mas se não conseguir, por favor, não me crucifiquem!

Ando...

... desanimada. Desiludida com a vida mas principalmente desiludida comigo. Sinto que não estou a corresponder às expectativas dos outros, que não sou quem deveria ser.
Sinto-me em baixo, cada vez mais deprimida, sem conseguir dar a volta, sem vislumbrar esperança.
E gostava tanto que as coisas fossem diferentes... Porque é que o mundo me parece tão injusto? Porque é que a vida me parece difícil demais?
Sou eu que sou fraca? Sou eu que cedo com demasiada facilidade face aos obstáculos que aparecem?
Porquê? Porquê? Porque me sinto assim?
Não aguento tanta angústica, não sei mais o que fazer...

Ausência...

Sem tempo para aqui vir, sem tempo para comentar, mas é por um bom motivo.
Para a semana estou de volta.

Reprodução medicamente assistida e afins...

Nota de abertura: Ainda nunca explorei temas sensíveis neste blog. Mas, gostaria de esclarecer desde já que tenho, aquilo de que muitos chamam de, pensamento liberal. O que me aflije e me tira o sono não é o aborto, mas sim crianças mal-tratadas, abandonadas, famintas...
O que me incomoda não são casais homossexuais, mas sim, famílias disfuncionais, violência doméstica, relações de uma só noite...
Posto isto, passo ao post propriamente dito.

Vai ser hoje aprovada na Assemblei da República a lei da procriação medicamente assistida. Lei que há muito fazia falta para regulamentar uma área tão sensível como esta. Não conheço os detalhes da lei, apenas aquilo que tem sido veiculado pela comunicação social...
Mas parece-me que a lei, peca por pouco ambiciosa. Por não permitir aos casais em união de facto poderem recorrer a esta técnica. Por exigir, relacões estáveis com mais de dois anos para que o processo se possa iniciar. E isto faz-me confusão, porque se biologicamente os casais pudessem ter filhos, ninguém se interessava se eram um casal de assasinos, se tinham uma situação emocial e financeira estável para ter filhos, se estavam casados, unidos de facto ou se se tinham conhecido naquela noite e nunca mais se tinham voltado a ver...
Parece-me também, completamente inoportuno, que organizações auto-denominadas "pró-vida" venham agora tentar suspender o processo legislativo com argumentos de que é preciso referendar a lei porque o povo Português deve decidir se "concorda que os casais homossexuais possam recorrer a estes métodos para terem filhos". Mas onde é que isso vem na lei?
Com que direito uma organização vem dizer que não se podem produzir embriões excedentários alegando a defesa da vida, quando, na realidade se trata apenas de querer gerar uma vida?
Sinceramente não compreendo nem sei se me fiz entender...
Mas estas coisas fazem-me demasiada confusão.

Adenda: Sei que este post vai suscitar calorosas reacções. Venham elas. As opiniões valem o que valem, cada um tem a sua e, felizmente, ainda as podemos expressar livremente.

A importância do mimo

"«Sabes o que deves fazer?» – a mãe da Lúcia não sabia, estava há mais de dez meses sem dormir uma noite de jeito. Mas a amiga parecia tão sabedora, pelo que decidiu ouvir o conselho. «O que deves fazer é deixá-la chorar. Vai por mim, foi o que fiz ao Daniel. Três noites a chorar, com a porta fechada, e acabou. Dorme que nem um santo. Custa-te um bocadinho… mas se pensares que resolves os teus problemas, levas na maior.»
A mãe da Lúcia resolveu abalançar-se a tal esquema, aproveitando a ausência do marido. Na primeira noite, a Lúcia acordou e chorou. A mãe resistiu, chorou ela própria e sentiu-se a pior mãe do mundo. A bebé chorou quatro horas seguidas e depois caiu, exausta. Na segunda noite, os gritos pareciam piores e a mãe não resistiu e tomou dois comprimidos para dormir, acabando por adormecer quase embalada pelos gritos da Lúcia. Na terceira noite o marido já estava de volta e a mãe da Lúcia parecia um farrapo. Estavam deitados, quando às duas da manhã, a Lúcia irrompeu em gritos convulsivos. «Vais lá tu ou vou eu?», perguntou o pai. «Não vai nenhum.» «Como?», ele parecia não ter percebido. «Não é para ir, é um esquema que a Sandra me ensinou para eles deixarem de chorar.» A Lúcia continuava a chorar e a chamar pela mãe e plo pai, alternadamente.
Ele levantou-se foi ao quarto da filha e viu-a, em pé, agarrada às grades da cama, as lágrimas a caírem pela cara abaixo. Pegou nela, sentou-se e mimou-a. A Lúcia adormeceu em menos de cinco minutos. Deixou-se estar ali mais um bocado e quando a sentiu com a respiração pesada deitou-a. A Lúcia nunca mais acordou nessa noite.
Ora aqui fica o conselho: o mimo é infinito e não faz mal a ninguém. Aqueles que dizem que «o mimo estraga» são geralmente carentes de amor. E mais vale embalar um filho e dar-lhe colo, securizando-o e acalmando-o, do que armar em «durão» e deixá-lo chorar horas e horas, criando pessoas infelizes e descrentes na força do amor e do carinho.”

Fonte: Notícias Magazine de 14/Mai/2006

Pápa-Letras!

Gosto de escrever e gosto de ler. Leio imensos blogs, no imenso tempo que tenho. E, normalmente, gosto daquilo que leio. É evidente, que há sempre diferenças de opinião, que há coisas que eu não faria daquela maneira, mas por isso é que somos todos diferentes e ainda bem.
Gosto de ler os blogs de famílias perfeitas (e tantos que há) apesar de achar que, muitas vezes, se tratarão de "ilusões" criadas na mente dos seus autores para poderem ter a família que idealizam e não a que realmente têm. Mas mesmo assim, gosto!
Só há uma coisa que me dá a volta à barriga... São blogs mal escritos com erros ortográficos e gramaticais... Fico doente quando vejo coisas como: "pençar"; "eles andem a ver" e outras que tal....
Mas, como se costuma dizer, no melhor pano cai a nódoa... E se tento não dar erro ortográficos (resultantes de ignorância) e erros gramaticais, a verdade é que sou meio "dislexica" das mãos... Como letras, troco-as de sítio, troco-as por outras, acrescento "s" no final das palavras, como acentos.... Mas nada disto é por ignorância... Não! Trata-se apenas de dislexia digital :D
Quanto aos erros gramaticias, tento não os dar. Já no que diz respeito à pontuação.... Sou uma nódoa.
Por isso, perdoem-me os milhares de leitores que diariamente me visitam por estes pequenos erros que vou cometendo e que tornam os meus posts tão característicos!

Nota de esclarecimento: Espero que ninguém me leve a mal por este desabafo. E se acho que cada um de nós é responsável pela maneira como escreve, também o é, a escola que frequentámos que não nos dotou das ferramentas que devia... Ainda um dia destes, uma amiga que dá aulas de matemática ao 5º ano me disse que os miúdos agora lhe chegam sem saber fazer contas de subtrair (a divisão já era problemática e agora é praticamente impensável)... Acho que são coisas verdadeiramente preocupantes, ou não?

O código!

Já fui ver. Gostei bastante do filme, apesar de preferir o livro.
Normalmente, quando vou ver um filme que resulta da adaptação ao cinema, a minha curiosidade recai mais na forma como irão conseguir transpôr para a tela coisas como sentimentos, pensamentos, etc, que na escrita fluem perfeitamente, mas que em cinema não serão assim tãos fáceis. E desse pnto de vista, achei que o filme estava muito bem conseguido.
Quantos às pequenas alterações face ao livro, não me incomodaram minimamente.
Uma boa adaptação, na minha opinião.

Estou ansiosíssima...

...para ir ver o filme do momento.
Depois de ter lido o livro (duas vezes) e ter adorado a fantástica história de suspensa que mistura arte, religião, ciência e um excelente policial, estou mesmo a morrer para ir ver o filme.
Ai... Estou que nem posso!Adenda: Acabo de visitar o site oficial do filme. Recomendo vivamente. Percam tempo a explorar e surpreender-se-ão! A cada canto há um segredo escondido à espera de ser revelado :)

Que raio de sorte...

Consegui uma entrevista para um emprego. Não parece ser nada de extraordinário, mas nos dias que correm não nos podemos dar ao luxo de escolher.
Levantei-me cedinho, arranjei-me toda catita e aí vou eu no meu bolinhas.
A meio do caminho começa-me a parecer que saía fumo do capot... Achei estranho mas pensei que era ilusão de óptica. Quando paro o carro no parque de estacionamento da empresa, começa a sair uma fumarada do capot e por cima da roda do lado do condutor...
Aflita, liguei ao mecânico, que me disse para ir à entrevista e quando regressasse resolviamos o problema. Mas eu não podia deixar ali o carro a fumegar...
Liguei para a empresa e disse que me ía atrasar um pouco explicando os motivos. Quando cheguei notei alguns sorrisinhos, mas não podia correr o risco do carro se incendiar e ninguém saber de quem era, não é?
Entretanto, aqui por casa, as obras continuam.
Alguém conhece uma bruxa?

Acho...

... que me vou ausentar por uns tempos. É que não me parece bem estar sempre com posts negativos, mas a verdade é que o estado de espírito não me permite escrever outro tipo de coisas...
Até já!

Obras!

Estar em casa o dia todo sem nada para fazer, ou melhor, com muito para fazer, mas nada de estimulante, já é suficientemente mau.
Agora imaginem o que é, estar em casa e o apartamento do lado estar em obras. Isto há mais de uma semana onde se fazem furos ininterruptamente o dia todo. Ainda não percebi o que é que ando lá a fazer, mas pelo barulho e pela quantidade de dias a que ouço o barulho suponho que estejam a fazer um rasgo (grande, bem grande) numa qualquer parede.
Estou a ficar maluca com este barulho.
Tirem-me daqui!

Shhh!

Não contem a ninguém, mas acho que o fim-de-semana ajudou a passar a neura da semana passada...
Vamos lá ver como corre esta semana....

Hoje, estou assim:

Frase da semana!

A única actividade em que se começa por cima é a cavar buracos!

Dias de Sol!

Adoro os dias solarengos. Adoro os dias de Primavera, em que o Sol brilha, os passarinhos chilreiam lá fora... Adoro o cheiro a "verde".
A Primavera é, talvez, a estação do ano que mais me agrada porque é aquela que mais recordações de infância me traz.
Como eu adorava brincar na erva nesta altura do ano. Deitar-me, rebolar, sorrir, rir....
Adorava os "piqueniques" que obrigava a minha avó a improvisar à porta de casa.
Que belas recordações. Que belos momentos de felicidade....

Dias menos bons!

Há dias como o de hoje, em que o pessimismo se apodera de mim. Que não há horizonte que não seja sombrio, que os sorrisos de apagam no meu rosto, que me sinto perdia num imenso oceano, que me sinto num eterno deserto no qual não encontrarei Oásis...
Como já aqui disse, atravesso uma fase complicada. A falta de emprego, as anteriores experiências pouco positivas, fazem com que não encare o futuro com bons olhos.
Não consigo ter uma perspectiva optimista e não tenho feitio para dourar a pílula. As coisas são como são e se fracassos houve, não posso negar a minha culpa. Não me posso iludir e dizer que tudo me foi alheio... Afinal eu estava lá e podia ter feito com que o rumo das coisas fosse diferente.
Temo que no futuro tudo se volte a repetir. Temo fracassar novamente. Temo desiludir os que me rodeiam e se preocupam comigo. Temo passar pelo mesmo.
E infelizmente, sinto que ninguém me compreende. Sinto que não posso deixar as lágrimas cair, que não me é permitido resignar-me ainda que seja por alguns momentos. Sinto-me obrigada a ser forte e a resistir... Mas como? Onde vou eu buscar forças?
O meu querido A., cheio de boa vontade tenta obrigar-me a uma atitude optimista, mas a verdade é que muitas vezes surte efeito contrário. Neste momento não consigo ter a lucidez de espírito que me é exigida, não consigo ser racional, ver as coisas com os olhos da razão... E desculpa-me, meu querido A., se te faço sofrer com isso... Sei que te preocupas e que apenas queres o melhor para mim... Mas, vamos dar tempo ao tempo... Vamos deixar que as feridas sequem e vamos lambê-las as vezes que for preciso até me sentir preparada para as deixar secar...
Mas obrigada, companheiro A. Por estares sempre ao meu lado. Pelo abraço a altas horas da noite, quando já devias dormir à muito. Obrigada pela preocupação, pelo carinho e pela amizade. É bom poder contar contigo!

Tive um sonho...

Esta noite tive um sonho maravilhoso.
Sonhei que estava grávida, no final do tempo, e que me tinha deslocado à aldeia para visitar familiares. Pouco tempo depois de chegar, começo a sentir umas dores ao fundo da barriga. A A., mulher sábia e experiente, que já fez muitos partos diz: "O bébé já está encaixado e muito descido. De hoje não passa."
A minha preocupação era não existir nenhum hospital que fizesse partos nas redondezas e sentir que não teria tempo de chegar muito mais longe pois, de cada vez que vinha uma dor, sentia o meu bébé descer mais um bocadinho.
Tinha portanto duas opções: Ir para um hospital de província ou ter o bébé em casa. Decidi-me pelo hospital pois lembrei-me de mim própria que necessitei de oxigénio à nascença por ter o cordão umbilical enrolado ao pescoço. Optei então pelo hospital. Ao chegarmos (já as contracções se faziam sentir, e eu sentia-as mesmo) deparamo-nos com o facto de não existir médico nem enfermeiros aquela hora (era de noite). A auxiliar anuíu a deixar-nos entrar e usar, se necessário, o oxigénio (motivo pelo qual não queríamos regressar a casa). Depois disso foi tudo muito rápido. Deitei-me numa maca (à falta de melhor), fiz força uma única vez e o meu filho nasceu. Chorou imediatamente. Era um menino. O meu G.
Lembro-me de ficar contente por não me terem cortado (não havia médicos, sorte a minha). Lembro-me de no dia seguinte me sentir como nova, sem dores e pronta para outra. Mas acima de tudo, retenho e não quero esquecer, o enorme amor que senti pelo meu G. Senti-me muito, muito feliz.
Porque não podem os sonhos transformar-se em realidade? E porque, simultâneamente, nos parecem tão reais?
Porque amo eu tanto, mas tanto, os meus filhos se eles ainda não existem?

3 anos de NÓS!

Faz hoje precisamente 3 anos que um longo namoro culminou como desejávamos.
Faz hoje 3 anos que subimos ao altar do Amor e jurámos fidelidade, compreensão, companheirismo.
Faz hoje 3 anos que vivi o dia mais feliz da minha vida.
Faz hoje 3 anos que me senti a mulher mais completa do mundo.

E durante estes 3 anos, sinto que nunca na vida estive tão certa como no dia em que decidimos dar este passo.
Estar contigo é algo de indescritivel. É um sonho tornado realidade; é sentir-me completa e amada; é amar-te incondicionalmente.
E como é possível tanto amor crescer a cada dia? Não sei. Só sei que hoje te amo mais do que ontem e certamente menos do que amanhã.
Obrigada por seres quem és. Obrigada por estares sempre aqui. Obrigada por seres companheiro, amigo, amante...
AMO-TE MUITO!

Frustração!

Estudei durante 17 anos. Tirei um curso tipicamente masculino. Nunca reprovei a nenhuma cadeira. Aliás, ao longo do meu percurso académico tive apenas duas notas abaixo de 10.
2 meses antes de concluir o curso, tinham-me proposto um emprego, com um salário de fazer inveja a qualquer um.
Mas infelizmente, as coisas nesse primeiro emprego não correram bem (por motivos que me foram alheios) e fiquei desempregada. No entanto, não desanimei. Arregacei as mangas, fiz um curso de especialização e em 4 meses conseguia novo emprego. Um trabalho aliciante, não tão bem remunerado mas... o dinheiro não é tudo. Infelizmente, também aqui o sonho se tornou em pesadelo... Uma pessoa dentro da empresa, fez-me a cama, tentaram-me forçar a sair... Mas, mais uma vez lutei e, consegui fazer com que os derrotados fossem eles. Mas perdi o emprego na mesma.
Hoje, estou aqui em busca de um novo emprego. Não está fácil. A cada dia que passa, a esperança vai-se desvanecendo...
A frustração é cada vez maior. Afinal, de que me serviu estar entre os 10% melhores alunos do curso? De que me serviu tanto estudo, tantas privações?
Além do mais, pessoas com competências bem inferiores às minhas, estão em situação muito melhor apenas porque conhecem o Sr. Cunha!
Estou frutrada.
Às vezes apetece-me desistir de tudo. Estou farta de anúncios de jornal, de candidaturas espontâneas, de não obter respostas...
Mas acima de tudo, lamento não poder fazer planos para o futuro. Não poder pensar no dia de amanhã e no que ele me reserva... Porque todos os dias se resumem a uma vida vazia de Dona de Casa*, e a um écran de computador...

* Para mim, a profissão de Dona de Casa é tão nobre quanto qualquer outra. Simplesmente não é para mim... Se ainda fosse a profissão Mãe...

Dilema!

Desde que me conheço que sempre adorei bébés, que sempre brinquei às mamãs, às grávida... Quando andava na 1ª classe (ainda se chamava assim), há custa da gravidez de uma prima, obriguei a minha mãe a tirar os elásticos da cinta de todos os meus vestido, para poderem ficar "à mamã".
Hoje, com 26 anos e casada há quase 3, o meu desejo de ser mãe, de embalar o meu filho nos braços, de o aconchegar, de o alimentar com o meu leite é muito, muito grande.
Mas a vida troca-nos as voltas e nem sempre tudo é tão simples quanto gostaríamos.
Acontece, que estou desempregada. Ora, a situação económica não é a mais favorável e a perspectiva de arranjar outro emprego estando grávida é praticamente nula.
Por isso, os planos são mais uma vez adiados... Até quando?

Há dias assim...

... em que nos sentimos de mal com o mundo. Ou melhor, em que o mundo teima em que nos sintamos mal com ele :(

Dia Nacional da Artrite Reumatóide

Em Portugal existem cerca de 40.000 doentes diagnosticados com Artrite Reumatóide, uma doença inflamatória crónica que pode limitar os gestos diários destes doentes. O simples acto de abrir uma porta, agarrar numa caneta ou calçar uns sapatos pode ser um suplício para alguns destes indivíduos, que são lembrados hoje, data em que se comemora Dia Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide.


Principais Aspectos da Artrite Reumatóide
- É uma doença inflamatória crónica, de causa ainda desconhecida, envolvendo particularmente as articulações;
- Atinge mais o sexo feminino do que o masculino;
- Inicia-se, frequentemente, entre os 30 e os 40 anos, mas pode ocorrer na terceira idade;
- Não respeita raças nem climas;
- Afecta a capacidade produtiva do indivíduo, a sua vida familiar e social;
- A doença pode evoluir de três formas, se não for tratada:
1) Entrar em remissão - os doentes deixam de ter sintomas;
2) A grande maioria dos doentes mantém a sintomatologia ao longo do tempo;
3) Uma pequena parte evolui para formas muito graves, provocando grande incapacidade.
Quando a doença evolui sem tratamento ou não responde aos medicamentos, ocorre destruição de cartilagens, ossos, tendões e ligamentos circundantes, conduzindo à destruição das articulações, com a consequente incapacidade permanente;
- Caracteriza-se por provocar dor, principalmente nas articulações das mãos, punhos, cotovelos, joelhos e pés, mas pode afectar qualquer articulação;
- Pode afectar outros orgãos: olhos, coração, pulmões, rins, sistema nervoso periférico;
- A anemia é também um sintoma muito frequente;
- Pode associar-se a outra doença, a síndroma de Sjörgen, que afecta as glândulas salivares e lacrimais, originando uma secura nas mucosas;
- Tem tratamento e deve ser acompanhada por um especialista com experiência no diagnóstico e tratamento, pois não tratada ou descurada pode "atirar" o doente para uma cadeira de rodas;
- Pode manifestar-se por um ou mais episódios e a sintomatologia desaparecer; mas, nalguns doentes, mantém-se activa durante toda a vida;
- O prognóstico é tanto melhor quanto mais precoce for o diagnóstico e o início do tratamento correcto;
- A artrite reumatóide resulta numa reduzida qualidade de vida e numa redução significativa da esperança de vida, estimada entre 3 a 10 anos.

Fonte: http://www.andar-reuma.pt/

Partos de plástico, salvam vidas!

"A máquina tem contracções, como qualquer mulher em trabalho de parto. Tem um boneco-bebé com cordão umbilical, que pode sufocar por falta de oxigénio. No momento do parto, nada pode falhar. E para o médico, o treino é fundamental. Mas como treinar em situação real não é uma opção, os futuros médicos de todo o mundo vão poder aprender a lidar com partos críticos com um simulador de alta fidelidade em desenvolvimento no Porto, pelo Instituto de Engenharia Biomédica (INEB).
Os dados dos serviços de saúde do mundo ocidental demonstram que o número de mulheres que dão à luz depois dos 35 anos está a crescer. Um factor que aumenta a incidência de partos com probabilidade de se complicarem. Por outro lado, há cada vez mais recurso às técnicas de fertilização in vitro, para combater a crescente infertilidade que ataca os casais. E nesses casos, os estudos demonstram que 50% dos partos acarretam complicações. Ou seja, há cada vez mais partos de risco.
É neste cenário, explica Willem Van Meurs - investigador do INEB que está à frente do projecto -, que é cada vez mais importante o desenvolvimento de um simulador de partos de risco. Não há números para Portugal, mas estudos realizados em Inglaterra mostram que há cerca de três mil mortes fetais por ano e metade deve-se a erro médico da equipa que realiza o parto.
Por isso, treinar situações de alto risco, em que erros causam mortes, é fundamental na formação dos médicos, que enfrentam ainda a pressão do tempo. Um feto humano pode sobreviver sem oxigénio durante cinco minutos, sem consequências de maior. Mas a partir daí, por cada minuto que passa, a probabilidade de lesões irreversíveis aumenta, até que, ao quarto de hora, o feto morre.
Há já um simulador, que há cerca de dois anos está a ser usado pelos alunos da Faculdade de Medicina do Porto. É o único modelo existente (ver fotos), mas é ainda muito limitado face às possíveis complicações que podem surgir no parto. O objectivo do grupo do INEB é criar uma nova máquina de alta fidelidade que permita, por exemplo, que o "bebé" morra, se o estudante errar os procedimentos.
O primeiro protótipo, único a ser desenvolvido no mundo, deverá estar pronto para apresentação à indústria em Junho, no decorrer da Conferência Europeia de Simulação em Medicina, a realizar-se no Porto. E, afirma Willem Van Meurs, esta é uma área em que é de esperar grande interesse por parte de empresas que comercializam o equipamento.
O novo simulador tem como grande objectivo dar "vida" ao bebé. Ou seja, a equipa de investigação desenvolveu modelos matemáticos que permitem reproduzir a oxigenação do bebé, através do sinal da frequência cardíaca fetal. A interacção entre a máquina e o estudante é outra valência, levando a que os sinais fisiológicos de mãe e feto sejam afectados pela actuação médica, até que, no limite, a "morte" possa ocorrer. Várias complicações de parto são previstas no simulador. Afinal, o pior erro que um médico pode cometer é nem sequer reconhecer que está perante uma situação crítica."

Fonte: http://dn.sapo.pt/2006/02/27/sociedade/partos_plastico_salvam_vidas.html